domingo, 6 de setembro de 2020

1 - Atenção senhores candidatos


Prezados Senhores candidatos ao cargo de Prefeito de Belém, com a presente nota queremos lembrar os problemas de uma área da cidade, que, segundo  estabelece a Lei Ordinária N.º 7709,  18 DE MAIO DE 1994 no seu  Art. 46. O Centro Histórico de Belém com seus limites definidos pela Lei de Desenvolvimento Urbano (Lei 7.401, de 29.01.1988), constitui conjunto arquitetônico e paisagístico tombado pela Lei Orgânica do Município de Belém (Anexo I ).

Somente cerca de vinte anos depois, em 2012 o IPHAN tombou parte da Cidade Velha e da Campina.  Aplaudimos os órgãos que decidiram, com o tombamento, tentar salvar nossa memória histórica, mesmo se continuamos a ver o estado de abandono de muitas obras que foram tombadas, inclusive singularmente, pelos mesmos. 

Nos sentimos obrigados a levantar os problemas dos moradores da Cidade Velha. Aproveitamos a oportunidade da campanha eleitoral  para  chamar V. atenção a respeito:
-  das cantarias de liós: tombadas pela SECULT em 1982, porém,   olhem a situação em que se encontram na Cidade Velha. Além de terem sido cobertas com cimento a causa da agua da chuva que entrava nas casas e lojas, depois que decidiram aumentar a altura do asfalto sobre os paralelepipedos...  as que não foram cobertas estão em situação lastimável.

Apesar desse exemplo, vimos recentemente, aumentarem em várias outras ruas, a altura do asfalto... O exemplo negativo de tal ação na Cidade Velha ninguem prestou atenção. A falta de contato com os moradores dos bairros, apesar do que sugere a Constituição, leva a repetirem erros macroscópicos e, inclusive, danos aos proprietários dos prédios situados em tais ruas


É o caso de lembrar que a maior parte dos moradores da área tombada tem idade superior aos sessenta anos, e o sobe-desce de degraus na Dr. Assis em nada facilita a vida, inclusive,  de quem usa carrocinha ou cadeira de rodas...



- dos estacionamentos ausentes que levam ao uso das calçadas como tal. O tombamento não permitiria modificações nas  casas, seja externamente que no seu interno, mas, ninguem fez nada quando na Dr. Malcher mexeram nas calçadas de liós, abaixando-as para o carro poder entrar nas garagens que foram feitas nos porões. O cidadão passou a ter que ir para o meio da rua, vista a situação das calçada.
Os carros particulares praticamente dobraram em dez anos na Cidade Velha, após a retirada de um imposto e nenhuma providência foi tomada quanto a “guarda” dos carros...e as calçadas viraram estacionamento de quem não tinha casa com porão.

- Ao longo dos anos licenças para atividades várias continuaram a serem dadas nas ruas estreitas da Cidade Velha, sem que fosse previsto estacionamento para os clientes. Resultado: os clientes dos locais noturnos começaram a estacionar no meio das praças, quando as calçadas de liós já estavam lotadas.

Mesmo se denúncias foram feitas, o problema não foi resolvido. Em agosto de 2019 , porém, pedidos de balizas para as calçadas e para a Praça do Carmo foram feitos, mas a “requalificação” da praça, em ato, não levou em consideração essa sugestão. As calçadas já estão prontas e nenhum balizador foi colocado para impedir os abusos denunciados.

             CONSCIENTEMENTE, É O CASO DE LEVAR TURISTAS 

                                    EM RUAS NESSAS CONDIÇÕES?
                         

                                                      ....... CONTINUA .......

PS; os balizadores foram colocados parcialmente para a inauguração dia 26 de novembro, e completados depois.

Nenhum comentário:

Postar um comentário