terça-feira, 18 de julho de 2017

O APLICATIVO DA CIDADE VELHA



É in fase de experimentação o projeto Cidade Viva desenvolvido pelo LabLivre - Laboratório de tecnologias sociais livres e pela nossa Associação Cidade Velha-Cidade Viva.
Trata-se de uma plataforma colaborativa que visa promover a proteção/preservação/salvaguarda/defesa do patrimônio histórico-cultural da Cidade Velha e a promoção da educação patrimonial na cidade de Belém. ( lablivre.org/cidadeviva)

Com o uso do celular poderão ser enviadas fotos de fatos/danos ao patrimônio público usando o nosso aplicativo. É nossa intenção mapear essas denuncias, bem como as ações que tenham como objetivo a defesa do mesmo.

Um e-mail será enviado periodicamente por esta plataforma aos orgãos competentes em matéria, com o registro das denuncias sobre possíveis danos ao patrimônio histórico-cultural de nossa cidade, onde solicitaremos a devida providência para averiguar ou coibir tal ocorrência.

Nossa plataforma também encaminha as denuncias coletadas de forma automatizada para os veículos de comunicação previamente cadastrados por nossos colaboradores.

Organizaremos oficinas sobre o funcionamento da plataforma para os colaboradores e outros interessados.

Como tal projeto acarreta uma despesa para a Civviva, colocamos um botão para as doações daqueles que quiserem nos ajudar a salvar o que sobrou do nosso patrimônio.

Estamos a disposição para os devidos esclarecimentos acerca do 

projeto. Com a ajuda de vocês esta experiência sará um sucesso. Façamos bom uso.




segunda-feira, 17 de julho de 2017

MÁS NOTICIAS SOBRE AS PLACAS DE RUA


É uma verdadeira odisseia o que está acontecendo com a colocação de novas placas de rua em Belém.

Depois de tudo que aconteceu com a placa do Barão de Guajará, confuso com um inexistente Barão de Guarujá,  descobrimos que a placa foi retirada. Ainda bem, pois, além da correção ter sido penosa, a poluição visual defronte de tão belo prédio deixava muito a desejar.




Nesse interim outros erros foram descobertos pelo Adv. Sebastião Piani Godinho. É o caso dos irmãos Gurjão: um era musico e o outro militar. 






Segundo o Dr. Godinho transformaram..."o Maestro Henrique Gurjão (Henrique Eulálio Gurjão -1835-1885) autor da ópera "Idália", dos hinos "Paraense", "Trabalho", além de outros, glória da música paraense, em General. Isso mesmo, amigos, de maestro e compositor para a mais alta patente do Exército. Devem tê-lo confundido com o seu irmão Hilário Maximiniano Antunes Gurjão - o General Gurjão (1820-1869) herói da guerra do Paraguai,..."
...e ainda esqueceram de colocar o "~".  

Vamos esperar que esse tenha sido o ultimo erro... vergonhoso. No meio tempo vamos verificar que nome deram a praça dos leões, conhecida como Pedro II.


quarta-feira, 12 de julho de 2017

AS NOVAS PLACAS DE RUA DE BELÉM



Estes últimos dias,  várias placas de rua foram para a berlinda, a causa de erros crassos.




A sinalização do solar do Barão de Guajará, escrito, porém Guarujá, deu inicio a uma lista de denuncias e reclamações, pois, logo após descobriamos a ArcipresteS Manoel Teodoro, com um S a mais. Aí, alguém lembrou a Estrela com dois LL; a Felix Rocque sem o C; a Presidente PernaNbuco ; a Assis de VasconSelos, que na verdade se chama "de Assis Vasconcelos"; a Gama e Abreu , e várias outas sinalizações.


Retrocedendo no tempo, porém, outros tipos de erros vamos encontrar. Em 2009, por exemplo, a placa de SANTO ANTÔNIO em frente a igreja que fica na praça de Batista Campos... Acertaram o Santo, mas erraram a igreja. Devia ser colocada em frente ao Colegio Santo Antonio (http://pelasruasdebelem.zip.net/arch2009-01-01_2009-01-31.html#2009_01-05_18_17_58-10174982-0 ).
Outro erro de colocação de placa é na praça Coaracy Nunes, ou Ferro de Engomar. Inverteram as placas na ponta do ‘ferro’e a Veiga Cabral se transformou em Arcipreste Manuel Teodoro.

Uma pérola, das mais absurdas encontramos no primeiro quarteirão daquela que pensávamos chamar-se Avenida 16 de Novembro. La veremos outra placa: Desembargador Ignacio Guilhon. Imaginamos que, para não criar confusão, deixaram as duas placas, la...

Isso, portanto,  não é de hoje, vários  (des)governos da cidade nos deixaram essa triste herança, mas estes dias foram vários casos absurdos em, praticamente, uma semana.

A nossa experiência a respeito começou  pouco mais de dois anos atrás, quando fomos procurados pela Prefeitura para  seguir o trabalho de mudança das placas de rua e de monumentos da Cidade Velha e Comércio/Campina. Por um mês começamos a tentar entender como realizar essa proposta e acabamos nos perdendo ao procurar encontrar uma placa para servir de exemplo, o que foi impossível, pois:
a- tinha aquela toda esmaltada, seja a parte azul que a branca mas grudada com prego de ferro, e que enferrujava mais rápido;
b- tinha aquela outra, também toda esmaltada, grudada no muro com prego de alumínio;
c- tinha aquela esmaltada de azul, com as escritas brancas...pasmem... de papel grudado;
d- tinham as esmaltadas recicladas;
e- as esmaltadas com publicidade
f- tinham aquelas grudadas com prego de ferro, que são dificeis de retirar, assim, acabaram  ficando ao lado das novas....
g- tinham aquelas grudadas nos muros com pregos de alumínio além daquelas, defronte, colocadas nuns postes.
h - as com nome do bairro;
i-      i -  as sem nome do bairro ...
j - as com o CEP;
k- as sem o Cep;
l – e, para completar,  as com o nome escrito errado.

Descobrimos, também,  um modo absurdo e explicito de desperdiçar o dinheiro público, ou se aproveitar da falta de seriedade e de controle que se perpetua há anos. Tem um canto de rua onde vimos cinco sinalizações com o nome da mesma rua:
- uma, so com o nome;
- outra, com o nome do bairro, também;
- outra com CEP e bairro;
- outra com publicidade e só o  nome da travessa....
Outra descoberta foi relativa a poluição visual que tudo isso provocava pois, além de gruda-las nos muros, em alguns casos acrescentavam um poste.

Antes, porém, que a Prefeitura  mudasse de ideia e cancelasse o que tinha nos proposto,  já tínhamos aprendido todas essas artimanhas.

Hoje, nas placas novas, na sua maior parte os nomes foram divididos. Colocam somente o nome de batismo do fulano que dá nome a rua, sem o sobrenome, Assim, encontramos:
- Magalhães, sem o Barata;
- Assis, sem o VasconSelos;
- e por ai vai.

Não podemos deixar de perguntar:
- a Dr. Assis, a Dr. Malcher e outras com um nome so, como vão fazer?
- os turistas, como vão adivinhar qual das D. Romualdo é a que eles estão procurando????
- onde vão parar as placas velhas? Vão fazer um leilão ou doar aos colecionadores???


É inacreditavel que isso aconteça num tempo com tanta informação disponível e com a obrigatoriedade da "transparência".