sexta-feira, 9 de novembro de 2012

E o nosso PATRIMÔNIO, COMO VAI?



          MAIS EXEMPLOS


TÃO BUCÓLICA VISTA,  MAS IMAGINEM O CHEIRO...


                                         ESTE É BEM NO LARGO DE NAZARÉ....
                                            Quem acompanha o Cirio nem nota....

Fotos de Celso D'Abreu

NOSSO PATRIMONIO...COMO VAI?




DOIS EXEMPLOS POR DIA

No Reduto

Gaspar Viana com Leão XIII

Fotos de Celso D'Abreu

domingo, 4 de novembro de 2012

E o Pestalozzi, que fim vai levar???


Agora é mais claro porque querem modificar o gabarito do Entroncamento.
Publicamos a nota abaixo enviada a Franssinete Florestano,  cheios de vergonha do ser humano.

‎"Fran,

Uma colocação que nos faz refletir sobre o futuro olhando o nosso passado.

Certas coisas acontecem e ninguém toma conhecimento pelos profissionais de comunicação, uma delas é da tentativa de desalojar as crianças do Instituto Pestalozzi para especulação imobiliária, especulação essa que talvez tenha sido o motivo da tentativa de mudança no gabarito da área.

Estava eu tomando um tacacá quando apareceu o Álvaro, um antigo conhecido; depois das saudações a pergunta de praxe e tu por onde andas, sua resposta não foi breve e aqui relato da maneira que lembro!

'Eu tô tentando salvar umas crianças com deficiência intelectual. Sou presidente do Pestalozzi, mas não pense que será uma missão fácil lá acontece de tudo, eu já tive três AVC e me fizeram presidente por aclamação apenas para eu assinar a venda da área já devidamente negociada para uma construtora que comprou o terreno vizinho onde está a Sotreq pagando R$1.200,00 o m² e pagaria no do Pestalozzi o valor simbólico de R$ 167,00 o m² que dá 5 milhões. Eu não assinei e depois descobri que as crianças já tiveram sua área reduzida pelo governo do Estado, que se apossou da parte que ficou do outro lado da João Paulo II, que cortou a área original ao meio, mas isso não é tudo. As mesmas crianças já foram beneficiadas com doações em forma de veículos, carros, caminhões e até lanchas pelo governo do Estado mas que nunca chegaram até a Fundação. O pior é que peço ajuda e ninguém me dá nem resposta, só o Bonna e a Istoé é que deram uma notinha de rodapé sobre os carros e agora a quadrilha que pensava que eu seria convencido em fazer parte dela quer me tirar na marra da presidência para vender a área! '

Eu olhei para o Álvaro e vi a figura de um ex atleta que sofreu três AVC apoiado em uma bengala defendendo o patrimônio de uma Fundação sem contar com a ajuda de ninguém mesmo sabendo que o custo estava sendo sua saúde, talvez até sua vida!

Me despedi dele tendo certeza que apertava a mão de um dos heróis desconhecidos cujo reconhecimento aqui na nossa Belém nunca existira, entretanto fiquei feliz em saber que existe pessoa com caráter e índole suficientes para dedicar o que lhe resta de vida em beneficio da comunidade!

Acho que milagre existe e o Álvaro ser eleito por aclamação foi um deles; resta saber se ele terá tempo suficiente no cargo ou de vida para manter o patrimônio do Pestalozzi e trazer de volta o que foi dado e tomado.

Faço esta colocação para mostrar que são ilimitados os atos dos que fazem de um tudo para obter lucro em áreas de Belém, chegando ao ponto de tentarem jogar ao relento inocentes e indefesas crianças, com o agravante de portarem deficiência intelectual!

MCB"

Diante de tão grave denúncia, é imperioso que o Ministério Público aja de pronto a fim de apurar responsabilidades e evitar o mal maior a essas desprotegidas crianças. É uma vergonha que tal fato aconteça diante dos narizes oficiais, sem qualquer providência.

Belém 400 – além do dever


Recebemos e com muito prazer  publicamos.                                  

Belém 400 – além do dever         

                                                            Valdemiro A. M. Gomes



Hoje reinicio meu semear sobre Belém agora com a força de um grupo de colegas de engenharia. Seremos mais a semear. Nosso objetivo será ajudar a deixar para nossos filhos e netos uma cidade mais humana.
Hoje a minha semente vai diretamente para o solo árido da Câmara Municipal de Belém. Como explicar ou aceitar que, no apagar das luzes, queira-se mudar o gabarito de construção de algumas áreas de nossa cidade, inclusive da Cidade Velha?
O futuro da cidade é uma decisão política. Os cidadãos são faróis. Faróis iluminam o navegar, inclusive o caminhar do político. A quem interessa mudar o gabarito? Quem está por trás de tal iniciativa? Qual a motivação de mudar um gabarito? O povo foi ouvido? Belém ganha ou perde quando permite construção de prédios em sua orla? Qual a justificativa técnica e de qualidade de vida se construir prédios de quarenta andares?
Belém precisa de um pacto. Pacto 400. Muito mais importante do que o “crescer” de uns poucos, nossa cidade conclama por prosperidade, qualidade de vida. O racional é a cidade crescer sem agravar seus problemas. A administração municipal que termina seu mandato gerou um circulo vicioso, perigoso. O cidadão está afastado do virtuoso. Tratar de forma desigual a iguais é injusto. A obsessão no crescimento vertical irracional, centralizado, cujo vetor único é o $$$, asfixia a vida de nossa urbe.
Sou engenheiro, turma 1971, construtor de vários edifícios em nossa querida Belém.  A vida é mudança, opção. Fácil é ficar no aconchego do ninho. Minha resposta de ontem, quando saí da Faculdade, é diferente da de hoje. Hoje posso afirmar que não existe resposta perfeita. Nossos erros são os espelhos de nossa escada. A escada que nos eleva nos faz diferente. Diferente é ir além do dever.
Neste momento, deixo meu ninho de tranquilidade para testemunhar o que é de conhecimento público, mas que não se revela por medo. Franklin Roosevelt dizia: “Não devemos ter medo de nada, a não ser do próprio medo”.  Por mais de uma vez fui contatado para apoiar a mudança de uma lei para beneficiar-me. Nunca aceitei, nunca alimentei tal aproximação, mesmo tendo que assistir a lei ser mudada para “benefício” do terreno de meu vizinho.
Você sabia que um construtor pode aumentar muitas vezes, até dobrar o gabarito de um projeto, com a simples compra de um pequeno terreno, sem valor para construção, só porque ele abre para outra rua? Não me arrependo. Sucesso, felicidade, são resultados de nossas escolhas.
Ajude a mudar o cenário. Mude sua consciência. Assine a petição pública contra a mudança do gabarito de Belém. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

EM DEFESA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO-CULTURAL DE BELÉM


Vivemos um tempo, não só em Belém, em que a ganância do capital imobiliário é tamanha, que não respeita a tradição, a História e a cultura de um povo, como já dizia um grande humanista alemão do Séc. XIX“Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado”, um tempo em que vale tudo para satisfazer a gula do capital, nem que para isso se mande às favas os escrúpulos de consciência e o compromisso com as futuras gerações que aqui viverão e não encontrarão mais preservadas as suas referências históricas e culturais, não só isso, encontrarão uma cidade desumanizada. 
A Câmara de Vereadores de Belém protagonizou um dos capítulos mais tristes de sua História, quando aprovou, quase à unanimidade, o projeto de Lei de autoria do Vereador Raimundo Castro-PTB que altera parâmetros urbanísticos no entorno do Centro Histórico de Belém, contidos na Lei 7.709/94 (Dispõe sobre a preservação e proteção do Patrimônio Histórico, Artístico, Ambiental e Cultural do Município de Belém). O Projeto é casuístico, no sentido de favorecer imóveis que tenham como uso, o comércio varejista, por exemplo, Shopping Centers e Supermercados. Tal alteração legislativa foi feita em desacordo, formal e substancial com as demais normas urbanísticas que regem a matéria (Constituição Federal e Estadual, Estatuto da Cidade, Lei Orgânica), isto porque, entendemos que o referido projeto de Lei possui vícios que comprometem a sua legalidade e constitucionalidade. Mas desgraça nunca anda sozinha, na próxima terça-feira (30.10.12) deverá entrar na pauta da CMB outro malfadado projeto de Lei, de autoria do Vereador Gervásio Morgado-PR,  que tem por objetivo também alterar os parâmetros urbanístico do Plano Diretor de Belém (lei 8.665/08) ao longo da Avenida Almirante Barroso até o Entroncamento, permitindo a ampliação do potencial construtivo para o comercio varejista, atacadista e depósito (Hipermercado e similares).
A legislação urbanística não pode ser alterada de qualquer forma, pois nos termos do Art. 182, §2º da Constituição Federal, a propriedade urbana cumpre a sua função social quando atende as exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no Plano Diretor. O Plano Diretor alcança o status de verdadeira “Constituição Urbanística”, isto porque para aprovação, revisão ou alteração do Plano Diretor de Belém, a Lei Federal 10.257/01 (Estatuto da Cidade) exige que o legislativo e o executivo garantam ampla participação popular que fundamente e legitimem decisões tão importantes para a cidade, sem participação popular não pode haver qualquer alteração no Plano Diretor.
O Plano Diretor é muito importante para a cidade, pois será ele que determinará a forma pela qual a propriedade urbana cumprirá a sua função social; podemos afirmar que ao lado do Plano Diretor temos ainda as Leis que nos dão as normas gerais e diretrizes gerais a serem observadas compulsoriamente pelo Município, como Constituição Federal e Estadual, Lei Orgânica e Estatuto da Cidade, que se não observadas pelo Legislativo ou Executivo devem ser invalidadas pelo Judiciário. 
Os projetos em questão ao permitirem o aumento do potencial construtivo para o Comércio Varejista (Supermercados, Shopping Centers e similares) seja no centro histórico, seja na Almirante Barroso, não foram precedidos de estudos técnicos (princípio da Precaução/Prevenção) e participação popular (Gestão democrática da cidade) não assegurando aos cidadãos de Belém e sobretudo aos diretamente afetados pelas alterações, o direito à informação sobre os impactos na geração de mais tráfego, na demanda por infraestrutura, por equipamentos urbanos, acessibilidade, valorização imobiliária e diversos outros itens. É dever do poder público (Gestão democrática da cidade) informar os aspectos positivos e negativos que tais alterações trarão e isto não foi feito pela CMB, isto porque, entendo, que sem estudos técnicos e participação popular que legitime os Projetos de Lei que alteram índices urbanísticos que permitem o aumento de potencial construtivo de imóveis cujo uso é o comércio varejista, atacadista e similar, os torna nulos desde a sua origem. A Lei Federal 10.257/01 (Estatuto da Cidade) que regulamenta o capítulo os Arts. 182 e 183 da Constituição Federal que tratam da Politica Urbana define que o Legislativo e o Executivo incorrerão em improbidade administrativa caso não garantam a participação dos interessados no processo decisório.
Os cidadãos de Bem de Belém estão aí se mobilizando para que a nossa cidade não se transforme em um formigueiro febril, sem identidade, sem História, afinal, ainda acreditamos, que amanhã apesar de vocês, será outro dia.
PROF. MAURICIO LEAL DIAS

 Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Pará, Doutorando em Direito - PPGD/UFPA, Membro do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (Coordenador da Região Norte).

RECIRIO E CRIME AMBIENTAL


CRIME AMBIENTAL - Houve intensa mortandade de aves no entorno da Praça Santuário de Nazaré, Belém (PA), na noite de 28.10.2012, durante o espetáculo pirotécnico de encerramento das Festividades do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. O fato caracteriza alguns dos crimes aludidos na legislação ambiental: Decreto-Lei nº 24.645, de 10.06.1934; artigo nº 255 da Constituição da República Federativa do Brasil; Lei nº 9.605, 12.02.1998; Lei nº 6.938, de 31.08.1981. As fotos mostram alguns dos animais mortos. A tradição tem que ser adaptada à legislação.    

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O NOSSO FESTIVAL DE OPERA VEM AÍ



 XI FESTIVAL DE ÓPERA DO THEATRO DA PAZ

17 de outubro a 1º de dezembro de 2012

CAVALLERIA RUSTICANA, de Pietro Mascagni
Theatro da Paz  - 17, 19 e 20 de outubro às 20h

MASTER CLASS - LAURA DE SOUZA
Igreja de Santo Alexandre-  23 de outubro às 19h

RECITAL LUSO-BRASILEIRO
Antônio Salgado, baixo-barítono
Igreja de Santo Alexandre- 25 de outubro às 20h

QUANDO O JAZZ ENCONTRA A ÓPERA
Amazônia Jazz Band
Theatro da Paz - 31/outubro  às 20h

JOÃO E MARIA (Hänsel und Gretel), de Engelbert Humperdinck
Theatro da Paz - 1º de novembro às 20h
3 e 4 de novembro  às 17h

CENTENÁRIO GENTIL PUGET
Carmen Monarcha, soprano
Igreja de Santo Alexandre- 25 de novembro às 20h

SALOME, de Richard Strauss
Theatro da Paz - 24, 26 e 28 de novembro  às 20h

CONCERTO DE ENCERRAMENTO – ao ar livre
Na frente do Theatro da Paz - 1º de dezembro às 20h

INFORMAÇÕES:
A Bilheteria do Theatro da Paz abrirá para venda de ingressos no dia 08/10/2012.
Horários de funcionamento:

- De 2ª feira a 6ª feira ---- de 9h as 18h
- Sábados e domingos ---- de 9h as 12h

Valores dos ingressos:

Óperas: R$ 60,00, R$ 50,00, R$ 30,00 e R$ 20,00

Quando o Jazz encontra a Ópera: R$ 20,00 e R$ 10,00 (Amazônia Jazz Band)

Os recitais na Igreja de Santo Alexandre serão com ENTRADA FRANCA.

Telefone de contato: (91) 4009-8750

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

DEFENDENDO O GABARITO DA CIDADE VELHA....



Em pé ou de joelhos, foi significativa a presença de cidadãos que participaram do ato contra a modificação do gabarito do Centro Histórico. Agradecemos a solidariedade.



Agora, convidamos a ocupar a Câmara Municipal de Belém, amanhã, terça-feira, a partir das 9 horas, pois a 'maldita' proposta volta ao plenário.

COMPAREÇAM NUMEROSOS

Fotos de Celso D'Abreu (obrigada)

domingo, 30 de setembro de 2012

AJOELHADOS NA CIDADE VELHA

Os cidadãos de Belém foram convocados para defender o "gabarito" da Cidade Velha.

Chegaram, pouco a pouco,,,


                                           Tomaram decisões...
         
         e, ajoelhados rezaram pedindo ajuda para a Cidade Velha.

Fotos de Celso d'Abreu

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

DEFENDENDO O "GABARITO" DA CIDADE VELHA



 A sociedade civil mobilizada protesta no próximo domingo, 30, em frente à Catedral da Sé, contra a votação do projeto que altera o gabarito do Centro Histórico de Belém e de bairros como Marco e Souza, próximo ao Entroncamento.


 A população ficará de joelho em frente à igreja como forma de protesto para chamar a atenção das autoridades sobre o aumento do gabarito de 19 metros para 40 metros na construção de edificações no entorno do Centro Histórico de Belém. 

Participam do manifesto: CIVVIVA, Fórum Belém, Observatório Social de Belém, Fórum de Cultura de Belém, ONG NOOLHARÉ Agora, Belém e Movimento Sempre Apinagés.

 O encontro dos participantes acontece a partir das 10h.

 NÃO E NÃO. Ninguém muda o Centro Histórico

domingo, 22 de julho de 2012

É UMA QUESTÃO DE CIVILIDADE, TAMBÉM.


O automóvel, símbolo, para alguns, do desenvolvimento econômico, se coloca hoje como uma das  maiores fontes de danos e de dificuldades para uma convivência salutar e, digamos inclusive, civil, nas nossas cidades.

O aumento dos veículos em circulação levou a aumentar problemas já existentes como a falta de garagens e estacionamentos em Belém. O uso e abuso do leito das ruas e das calçadas  para estacionamento  também gera problemas, dificultando mais ainda o transito pela cidade e isso não somente nos horários em que pais vão levar ou buscar seus filhos na escola.

Nas áreas tombadas de Belém  a situação é mais penosa ainda, pois  a defesa do nosso patrimônio histórico-cultural parece ser completamente ignorada, desde o momento da autorização de atividades, quaisquer que sejam, no Centro Histórico. Depois, nessa área, exatamente por ser tombada,  as dificuldades são maiores por causa da impossibilidade, na maior parte dos casos, da construção de garagens

Ainda o  aumento do transito leva, também,  a algo  mais grave, pois coloca em risco as condições de saúde dos cidadãos por causa do aumento da poluição atmosférica e acústica. Isso, sem falar no stress provocado por longos tempos perdidos para se deslocar, com um veiculo, de casa a qualquer outro lugar.

Estamos, praticamente, numa verdadeira  situação de emergência. A dimensão e a gravidade que o fenômeno da circulação assumiu por  causa do aumento dos veículos em circulação é agravado por trabalhos em curso em ruas e avenidas que levam para além dos confins de Belém, piorando mais ainda a situação do transito e das pessoas.

Essa série de elementos deveria servir para chamar a atenção de quem governa para evitar de comprometer mais ainda e de modo sério, e talvez até irreparável, o desenvolvimento  e o bem estar não somente físico dos cidadãos. De fato, a lentidão e estancamento  da circulação aumentam os tempos, seja  das comunicações como  do transporte,  o que influi direta e negativamente na produção e nos serviços, prejudicando o desenvolvimento de negócios, das relações comerciais e aumentando enormemente o tempo dos trabalhadores para chegar ao local do trabalho ou em casa. Quem paga isso? Em muitos casos, a nossa saúde.

Para iniciar a cuidar desses problemas, um passo a frente  já seria re-desenhar as áreas  urbanas mais intensamente habitadas através de uma programação racional e orgânica de estacionamentos, que levasse em consideração as exigências ambientais diurnas e noturnas. Estacionamentos  públicos e particulares.  Criar um sistema de transporte cômodo a partir desses estacionamentos, que facilitasse a chegada daqueles que estacionaram seu veiculo a  outras áreas.

O objetivo seria começar a realizar um programa de tutela dos valores constitucionais primários da saúde e daquele, sempre constitucional, da economia nacional, programa  esse  feito para enfrentar uma situação excepcional com meios extraordinários.

Indiretamente, poderíamos estar falando de educação, também. De participação de todos na resolução de um problema provocado pelo carro, através da renúncia de facilidades fictícias. 


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TEM GOVERNOS QUE NÃO MERECEM OS CIDADÃOS QUE TEM


Recebemos e publicamos  uma resposta a esta nossa nota. Uma amiga, arquiteta, propôs algo mais do que acima dito, bem 30 anos atras.... e não aconteceu nada.


Dulce! Este mes de julho eu fiz 30 anos de formatura, então eu penso que isto já estava pensado desde o meu tempo de faculdade. Fizemos um trabalho com ajuda dos professores, claro, de estudos junto à Codem, exatamente ao que vc se refere, sobre os carros, estacionamentos, trânsito e fluxo de pessoas na área central de Belém. 
Eu lembro bem do meu trabalho de desenvolvimento de um estacionamento gigantesco naquela área onde hoje ainda funciona uma estaçao da Celpa, ali por perto da Receita Federal , perto da praça Kenedy na época, onde de lá saíria pequenos micro ônibus de quinze em quinze minutos , levando e trazendo pessoas aos seus trabalhos naquela area do centro comercial de Belém.

 Eu achava sensacional a idéia , e segundo os professores na época, seria doado os trabalhos à prefeitura e que seria feito o estudo de probalidade. Imagine vc hà trinta anos atrás!

Será que nenhum orgão se preocupa atualmente com isto ? EU não acredito!!
Onde estão estes trabalhos? Será que a prefeitura não deu a mínima atenção?
E a faixa azul , pq não continuou?
Porque não conseguem tirar os flanelinhas das ruas? Ou pelo menos dignificar este trabalho deles?

Nós cidadãos desta cidade nos incomodamos muito com isto, mas quem pode fazer alguma coisa por nós? se eles que poderiam não o  fazem, coitados dos que se revoltam ,e até morrem por isso...

Gostaria muito de contribuir para este melhoramento, mas como?
Não sei sinceramente.
BJs
Marci



domingo, 15 de julho de 2012

OBTIVEMOS UM SUCESSO.

Lembram daquela nota sobre o porto de Camará, em Salvaterra, publicada aqui no dia 3 de março?
"Perigo em porto do Marajó", era o titulo da noticia mandada pelo  Eng. Eletricista Sênior Alonso Edler Lins, com algumas fotos onde se via claramente a situação perigosa em que se encontrava a passarela do porto.
                                   (a nova passarela )
Recebemos, hoje, noticias de um associado: "A nova passarela do Porto do Camará, na ilha de Marajó, ainda está em execução mas já está resolvendo os problemas dos idosos, deficientes, e outros."

Quer dizer que valeu fazer aquela reclamação. Alguém  leu  e tomou providências e nós, agradecemos esse dever cumprido.

VOCAÇÃO DA CIDADE VELHA


Nota-se, ultimamente, uma particular atenção dos ‘festaiolos’ pelo uso indiscriminado de áreas tombadas como sede de locais ligados  ao setor do “divertimentificio”.

Está escolha do Centro Histórico como base de ação, ignora todas as intenções de defesa do nosso patrimônio histórico-cultural previstas nas leis em vigor, sejam elas produzidas pela União, Estado ou Município.

Cremos que isso aconteça a causa do pouco interesse que tal defesa do nosso patrimônio cause nos nossos governantes. A falta de politicas publicas para esse setor é evidente e a atuação dos administradores é a clara consequência.

A quantidade de leis em vigor que são ignoradas pelos funcionários públicos deixa claro a superficialidade com a qual é tratado o argumento. Basta olhar a “orla” da Cidade Velha para descobrir a quantidade de locais voltados ao ‘divertimentifício’  , autorizados, muitos deles, ignorando as normas em vigor. Por ex. cadê os estacionamentos previstos e exigidos pelas normas vigentes?

Quem insiste em transformar a Cidade Velha em tal sentido, ignora a sua verdadeira vocação. Tais pessoas, pensando talvez em ganhar dinheiro facilmente ou, pensando mais naqueles que precisam de locais para passar seu tempo livre, esquecem de olhar o entorno, não vendo assim o serviço que esse bairro presta aos ribeirinhos. Pretender o fechamento das lojas e sua substituição por locais de divertimento, é um verdadeiro absurdo.

Uma coisa que não prestaram atenção, é que a área e o comércio da Cidade Velha é voltada, principalmente para artigos de interesse da população ribeirinha. Não falo de sapatarias ou lojas de tecido, por que isso eles encontram na João Alfredo e arredores, falo de coisas para barcos; remos, lemes, motores, rede de pesca;  consertos de motores; maquinas de açaí;  material de construção e afins.

Os clientes desse tipo de comércio da Cidade Velha, não são os belemenses, mas são, principalmente, os ribeirinhos os quais, muitos deles, votam em Belém.

De outro ponto de vista, notamos que os moradores da Cidade Velha são, a maior parte deles, oriundos das ilhas/cidades maiores ao nosso redor. Familias de  Ponta de Pedras, Igarapé Miri, Abaetetuba, constituem a maior parte da população da Cidade Velha.

Quem conhece o desespero das Prefeituras das ilhas ao nosso redor para conseguir um lugar para estacionar suas barcas-transporte? Tem aqueles que tem que recorrer aos donos dos bares e locais noturnos situados na beira-rio. De fato, agora, esses “empreendedores” viraram “donos de portos”. (Será que tem autorização para isso?)

Falando das ilhas menores, daquelas que dependem de Belém, a situação é mais precária ainda.  Quem mora nessas ilhas precisa de escola para seus filhos; hospital, pronto socorro e afins, também. Mais do que tudo, porém, precisam de, ao menos, um trapiche para “estacionar” seu pôpôpô, quando vem para cá. Cadê? Como são? Onde estão? Quantos são?

Nota-se, portanto, que a vocação da Cidade Velha é voltada para quem vive do lado de lá do rio, na beira dos nossos rios, e não somente de quem quer se divertir. Portanto achamos um absurdo que a atenção seja dada somente ao “divertimentificio”, como se nossos concidadãos ribeirinhos fossem inexistentes e, pior, não tivessem necessidades mais urgentes que a de se divertir... até mesmo em tempo de eleições.

Queremos exagerar? Ser originais? Vamos propor um Shopping na beira do rio, com essa tipologia de produtos vendidos no comércio da Cidade Velha, com uma “marina” para barcos menores, para os ribeirinhos. A Orla, inacabada, bem que podia suportar uma proposta desse tipo.

Talvez fosse o caso de começar a pensar em algo assim. Em algo mais sério e que sirva a outros cidadãos; algo mais abrangente.  Podia-se, desse modo, contribuir, inclusive, para diminuir a entrada de caminhões em área tombada e, consequentemente, defender nosso patrimônio como preveem as leis em vigor, com uma ação útil a toda a sociedade.


CANDIDATOS A PREFEITO: PENSEM NISSO.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A PROPOSITO DE "ENCHENTE"

Recebemos e, com muito prazer, publicamos esta conbtribuição de Andre Costa Nunes sobre nossas "baixadas". A provoca-lo foram as fotos da nossa nota "Pobre Baixo Amazonas...tão lindo" do dia 24/05/2012.
Ter o André na nossa torcida, so nos dá mais força para lutar.
Agradecemos de todo coração.



..


As baixadas fazem parte do rio. São sua área de escape. Seu leito quando as águas se avolumam. Quer pelas cheias sazonais, quer, se próximas ao mar, pelo fluxo das marés. É, digamos, o leito expandido.
É nessas águas rasas, quentes, densamente vegetadas, ricas em húmus e plancto, que ocorre a reprodução dos peixes. Onde nasce a vida. Quando as águas refluem, o rio volta para sua calha deixando fértil a terra
que ocupou. Normalmente, por igual período, sobe e desce. Comportado. Seguindo as regras que não fez. Só sabe que é assim. E sempre funcionou, desde que o mundo existe como conhecemos.

A ocupação humana das baixadas, tanto para exploração econômica, quando para habitar, só pode acontecer, por empréstimo, ou por esbulho. Também sempre foi assim, repito,  ao longo da história.

Por esbulho, com grandes obras de engenharia. Cidade do México, a Tenochtitlán dos astecas, a Holanda, o Aterro do Flamengo, a Nova Copacabana, Miami City, Narita, Dubai, o porto de Belém por Percival
Farqhuar etc.

Por empréstimo, para morar, só com palafita, como foi no lago de Zurique, na Suíça, na França, em Veneza, no Laos, na China, em Brunei, na Ilha das Onças, em Vila Maiuatá, Afuá, Arumanduba e outras menos
importantes. No Amazonas, desde o Marañon até o Marajó. Alguns povos, simplesmente flutuam. Em ilhas de junco no lago Titicaca ou em sampanas asiáticas.

A ocupação das baixadas de Belém é recente. Primeiro por empréstimo depois por esbulho. Esbulho perverso, burro, pobre, excludente, sem qualquer planejamento ou obra de engenharia. Antes, se ocuparam os tesos e terras altas a partir do Forte do Presépio. Contornavam-se as baixadas. Os igarapés eram as vias por onde os ribeirinhos entravam com suas canoas para negociar, quase sempre por escambo, sua produção nas feiras que se formavam nos barrancos das terras firmes. À entrada desses canais ficavam as “guritas” coletoras dos impostos. Quando a canoa entrava demandando as feiras, a mercadoria era
inventariada. Açaí, azeite de patauá, cumaru, cacau, copaíba, farinha, peixe seco, caça fresca e seca, galinha, pato, marreca, mixira. Deixava em garantia os remos, as falcas e o velame. Assim, desarvorada
percorria os igarapés apenas movida a vara. De porto em porto vendendo seu produto.

A prática do escambo, exigia negociação na saída, junto ao coletor dos impostos e do dízimo clerical.
Até se pensou que Belém, na época da borracha, estava pronta para ser uma Veneza Tropical. A malha de canais era perfeita. Esta feição, com alguma concessão à modernidade, permaneceu assim até
quase os nossos dias. Segunda metade do século vinte.

 Os habitantes tradicionais de Belém, as elites, o clero, comerciantes, militares e funcionários públicos seguiam o estilo português de casa de pedra e cal, adobe e divisórias de taipa. Em terra firme, naturalmente.

Pela mesma tradição e origem, os imigrantes nordestinos, ainda poucos, seguiam-lhe o padrão. Pode-se até dizer que, obedecendo à hierarquia vigente, a ocupação era democrática. Os tesos comportavam também
ex-escravos, empregados subalternos e despossuídos, de qualquer cultura, não cabana, ribeirinha do Baixo. Da cultura da palafita.

A beirada, o baixão, depois que Farhquar tirou os trapiches da frente de Belém foi ocupado, pouco antes e além do Arsenal de Marinha, por ribeirinhos do estuário do Amazonas. Baixo Tocantins – Baião, Bujaru,
Igarapé-Miri, Maiuatá, Acará, Abaetetuba, Amapá – e Marajó, furos e ilhas, que para cá trouxeram seus costumes e tradições, inclusive o hábito de viver e conviver no alagado. Mal comparado teria sido assim
também com os holandeses que preferiram fundar Recife nos manguezais da foz dos rios Capibaribe e Beberibe, ao invés das terras altas de Olinda bem ao lado.

Os ribeirinhos cabanos trouxeram seus costumes de morar em palafitas, em casas leves, cobertas de palha de buçu ou ubim e assoalhadas de paxiúba. Trouxeram também seu patuá, seus hábitos alimentares a base
de açaí, farinha, peixe seco e camarão. E o tucupi, que até meados do século dezenove, era desconhecido em Belém. E assim se assentaram na orla da maré. Se muito entraram terá sido seguindo os igarapés e furos
que ornavam a cidade. O resto, tirante os tesos, era a várzea baixa dos capinzais alagadiços sem fim.

Só para nos situarmos no tempo estamos falando já, da segunda metade do século vinte, quando esses mesmos capinzais garantiam a produção das vacarias. Diz-que a “bacia leiteira” de Belém.

Então, fiquemos entendidos. Os tesos, a parte alta, enxuta era para os “brancos”. A orla alagadiça, para os cabanos. As baixadas do entremeio, capinzal. Vacaria.

O cabano não se queixava, não havia revolta, pois essa mudança para a periferia alagada de Belém representava uma enorme evolução em sua qualidade de vida em se comparando com a mesma palafita isolada e desassistida de onde procedia. Seu único paradigma.

Navegando um pouco no tempo, fazia toda a diferença a luz elétrica, o grupo escolar, o ônibus velho, a Santa Casa de Misericórdia, o pronto socorro, a água gelada, o sorvete, o cinema, depois a tv e, por fim, o
emprego. A cidade.

Mas a população de Belém foi crescendo, não mais mercê dos cabanos primeiros, mas de seus descendentes e de toda sorte de gentes migrantes que costumam inchar as cidades. E aí, naturalmente, mas
perversamente, como que por gravidade, os não cabanos, por direito de casta, ou, mesmo, costume, ocuparam a terra seca. E, ainda, antes que o povo se desse conta, o Estado, lato sensu, adonou-se de toda a terra enxuta em volta da cidade. Para si e para apaniguados, por simples herança de patrimonialismo feudal.

Assim, foi usurpada dos cidadãos, sem quê nem pra quê, uma área bem maior que a própria cidade. Belém ficou sitiada, por transferência de domínio, pela Amazon River, a Port of  Pará, a Marinha de Guerra, o
Exército Brasileiro, a Aeronáutica, com quase todo o Bairro do Marco, Souza, Marambaia, até a estrada de ferro para a vila de Pinheiro, hoje Icoaraci, e além, no rumo do Coqueiro. E, ainda, o Ministério da
Agricultura com a granja Santa Lúcia, o Ipean, depois Embrapa, o Ministério da Educação com Ufra e Ufpa.

O povo despossuído foi literalmente empurrado para o capinzal alagado. As Baixadas! Agora, não mais por tradição cultural, mas desgraçadamente, por favelização.

“O sapo pula, não é de boniteza, mas por precisão”, diz o velho adágio nordestino.

Aí, já o fato consumado, entra o Poder Público, não com o planejamento, as tais obras de engenharia, saneamento mínimo e condições de “habitabilidade”, como se fez no campus da Universidade
Federal, mas com  remendo desrespeitoso, quase escárnio.

As ruas eram, algumas ainda o são, pontes mal ajambradas. Estivas. Antes, tal como o usado pelos beiradeiros dos furos e igapós, apenas um tronco de miriti ou dois caules de açaizeiros sustidos por
forquilhas e amarrados de cipó ou embira. Depois, pontes mambembes de tábuas de madeira branca.

Com a chegada do “progresso”, essas estivas, foram sendo substituídas por “ruas” aterradas. Primeiro, com caroço de açaí e serragem levados em carroças de burro pelos próprios moradores, depois, lixo da limpeza
pública. Agora, já em caçambas da prefeitura. E, pasmem, era disputadíssima a benfeitoria. Sem drenagem, sem saneamento. O chorume a escorrer e a se acumular nos quintais, becos, vielas e em baixo das
casas palafitas. A convivência com o miasma já não mais incomoda. As pessoas se acostumam. As marés lançantes, em grande parte, equalizava e drenava os dejetos para os rios através de igarapés urbanos
transformados em esgotos a céu aberto. Muito político se elegeu conseguindo este tipo de aterro para seus redutos eleitorais.

A prática de hoje é a mesma. Apenas trocou-se o lixo (?) por terra e, às vezes, com muita sorte, resto de construção. Já é um avanço.

As cidades nunca pertenceram ao povo, pelo menos o que, modernamente, com um pouco de esforço, hoje entendemos como povo. Povo, com direito à propriedade, sempre foram as elites econômicas e “culturais”. As terras habitáveis pertenciam ao Governo e este se confundia com a figura do governante. E, “justiça” se faça, qualquer cidadão podia requerer o tamanho de terra que quisesse desde que fosse devoluta.

Que não se entenda por cidadão, o cabano, ou, mesmo, o desvalido de qualquer origem. No mais das vezes, essa transferência de propriedade do Estado se fazia para entidades estatais ou privadas, nacionais, ou não, e, principalmente para as grandes famílias que, como vivandeiras, se acercavam do poder. Herança feudal que, de certa forma, persiste até hoje. Sem projeto e sem nenhum escopo de função econômica ou
social, que não a especulação imobiliária. Estes terrenos eram, aí, sim, loteados ou fatiados e, sem o mínimo de critério, vendidos para aquele outro povo excluído da cidadania. O Estado, não fora feito para
ele. Era simples, assim. Consuetudinário. Legal, moral, ético, piedoso. Essa prática, não raro, estendia-se pela baixada alagada e já ocupada por gerações de despossuidos. Muitos dos novos proprietários e gestores, não podem ser responsabilizados por esse legado perverso, pelo tal pecado original,
mas quem sabe, um pouco de luz sobre o passado, não torne o entendimento mais generoso quanto a função do capital.

Esta é apenas a realidade, que se há de conhecer. Não pretendemos sugerir soluções técnicas. Esta não é nossa praia, mas sabemos que medidas parciais e pontuais, apenas agravam o problema. No máximo
adiam-no para um futuro bem próximo.

Acreditamos, também,  que há soluções e profissionais capacitados para enfrentar o desafio. Sabemos que esbarramos na triste realidade de vivermos em uma capital extremamente pobre, de um Estado colonial espoliado. Pobre de recursos, pobre de vontade e pobre de gestão. Povo pobre. Indesejável. Não precisa necessariamente ser assim. Isto não é um “karma” que tenha que ser aceito com passividade monástica. Os tempos são outros. Ninguém precisa chafurdar no passado para remoer ódios ancestrais, mas precisa sim, conhecer a História, de maneira crítica para corrigir o presente e projetar um futuro mais justo para o povo, que, ao fim e ao cabo, é a razão maior da existência do  Estado Republicano.

por andré costa nunes

PS> Algumas frases foram evidenciadas por nós.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

COMO DEFENDER NOSSO ARQUIVO PÚBLICO?

 REPASSO O CONVITE ESPERANDO QUE PARTICIPEM EM MUITOS.

Caros Colegas,

A denuncia pública feita por uma funcionária do APEP motivou-nos a organizar este Ato público em defesa da memória da sociedade brasileira. O APEP é o guardião de cerca de 4 milhões de documentos que correm risco de serem queimados por falta de manutenção do prédio, especialmente da fiação elétrica. Precisamos nos mobilizar enquanto há tempo de pressionar a SECULT e o Estado a fim de que evitem esta tragédia. Organizem seus horários, não deixem de participar, pois, como é sabido, somos para o Estado apenas um titulo eleitoral. Leve o seu. Exija respeito e faça valer o seu direito de ter acesso a memória do seu país e seu dever de proteger esta memória.


"Construído em 1858 para ser a sede do Banco Comercial do Pará, o local onde funciona o APEP é um importante monumento arquitetônico do estado. Sua função de guarda de documentos produzidos pelo antigo Estado do Grão-Pará e Maranhão e, posteriormente, Estado do Grão-Pará e Rio Negro, data de 1894, sendo oficializada no ano de 1901, quando foi criada a Biblioteca e Arquivo Público do Pará. Apenas em 1986, a biblioteca e o arquivo se separaram, gerando unidades autônomas. Ao longo de sua história, o APEP constituiu-se como o mais importante arquivo histórico da Amazônia e um dos mais destacados do Brasil."


O ATO OCORRERÁ ÀS 9H E 30 MIN., NO DIA 31/05, EM FRENTE AO APEP.

Abaixo está a carta da Ethel Valentina.

"Aos historiadores de plantão. O Arquivo Público do Estado do Pará está cada vez correndo maior perigo. Esta madrugada ocorreu um curto circuito em virtude de sua fiação ser tão histórica quanto sua documentação e por muito pouco não pegou fogo. Sai governo, entra governo e nada é feito para que o Arquivo tenha um pouco mas de atenção, respeito e ser valorizada como um lugar onde é guardada a memória de um estado, de um país. 
Onde estão os historiadores que reclamaram de uma ação que era a preservação de uma documentação, Período Colonial, que estava correndo perigo de acabar e que foi preciso a Associação doa Amigos do Arquivo Público através de um projeto conseguiu verba para que fosse restaurada e digitalizada? Ou caso esses mesmos historiadores não tem palavras quando se trata da segurança de todo um acervo? Por quanto tempo vamos esperar para que uma tragédia venha acontecer para que tenham alguma reação diante da sociedade? Depois do acontecido serão apenas palavras perdidas, fogos de artifícios. Vários Memorandos foram enviados a secretaria a qual o Arquivo pertence para que seja feito algo, NADA FOI FEITO, SEMPRE COM PROMESSAS E PROMESSAS E, MAS PROMESSAS. 
É preciso tomar uma atitude e se nós funcionários públicos que trabalham no Arquivo Público do Estado não tem nenhuma força diante deste governo quem sabe ELEITORES não conseguem alguma coisa. Documento é a base de tudo, é a comprovação de uma existência. Onde vocês acham que começa um ato legal, ou a construção de um governo, ou um prédio que tantos SÓ se preocupam em conservar, ou um acontecimento importante? È no papel, e no documento... Tenho que ressaltar que o Diretor do Arquivo Público tem tentado chamar a atenção para todos os problemas existentes no Arquivo, mas a insensibilidade de nossos gestores, nada é feito. Para mim já está chegando à incompetência, em minha opinião. Se Alguém tem medo de falar algo eu não tenho. Vamos lá gente vamos pressionar vamos fazer algo ou quatrocentos anos de historia vão virar cinza."
Adriana Coimbra

POBRE BAIXO AMAZONAS...TÃO LINDO

O QUE VIMOS ENTRE SANTARÉM, ALTER DO CHÃO E ALENQUER: AS AGUAS JA ESTAVAM BAIXANDO.

APESAR DE TODA A DESGRAÇA, A PAISAGEM AO REDOR, ERA LINDA.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

HOMENAGEM A UM AMIGO

VIVA VALMIR

ATO ECUMENICO-CULTURAL
HOJE NA PRAÇA DO CARMO;

HOMENAGEM AO HISTORIADOR E HOMEM POLITICO
VALMIR BISPO QUE TANTO AJUDOU A CIVVIVA.

18H. Ato ecumenico no Pier das 11 janelas
18h30 Cortejo com grupos de folclore e hip hop
19h30 -Show na Praça do Carmo

quarta-feira, 18 de abril de 2012

COMO NÃO VOLTAR DA ILHA DE MARAJÓ (pagando)

Recebemos e repassamos, sem por nem tirar.
Caros(as),
Gostaria de informar a todos o descaso que ainda é o transporte para a Ilha do Marajó, espero que ao menos o repasse deste email abra os olhos pra quem pretende usufruir deste paraíso tão renegado pelas nossas autoridades.
O transporte ainda é (como sempre foi) controlado pela ENVIL TRANSPORTES, monopólio dominado a décadas por um grupo familiar, sem que haja qualquer contestação.
Neste fim de semana estive na ilha para dar continuidade a um projeto de pesquisa com mais três comnpanheiros de empreitada. A saída da balsa de Icoaraci, que estava marcada para as 7:30, atrasou meia hora. Como de costume, apenas aceitamos calados. O pior ainda estava por vim...
Comprei as passagens (passageiros e veículo) de ida e volta ainda em Belém no terminal rodoviário na quarta-feira para não correr nenhum risco de perder a possibilidade de atravessar a baia do Marajó no único transporte que existe: a balsa da ENVIL.
Conforme estabelecido pela própria empresa, chegamos bem amtecipado para o embarque, o que ocorreu na ida (sentido Icoaraci-Camará), mesmo com o atraso de meia hora. O problema maior foi o retorno. 
Como todos devem fazer, no dia 15/04 (neste ultimo domingo) calculamos a saída de Salvaterra para que desse tempo de chegarmos até o porto do camará tranquilamente para atravessarmos de volta a Icoaraci. Chegamos com vinte minutos de antecedência e, para nossa surpresa a balsa de ENVIL já havia saido. Como se por uma decisão de um comandante supremo da embarcação ou mesmo obedecendo órdens hovesse o direito de quebrar o contrato estabelecido no próprio bilhete de passagem der sair no horário estabelecido.
Ficamos literalmente "a ver navio" pois ainda podia se obeservar a embarcação do porto do Camará e, mesmo que outros prejudicados que chegaram no porto antes de nós acenassem para que por "pena ou misericórdia ou quem sabe pelo exame de conscìência do erro" o comandante retornasse, em vão... e ainda havia um barrigudinho funcionário da embarcação dando adeus para os "semi-náufragos".
Neste momento o que fazer? a quem recorrer? pra quem ligar? não havia nenhum funcionário da empresa no porto, nem fiscalização, polícia, nada! um verdadeiro lugar de passageiros, apenas.
Pois bem,´para não ficar em branco, reunimos nós e mais sete prejudicados com seus veículos e retornamos a Salvaterra para procurar abrigo, pagando mais uma diária de hotel e fazer um B.O na delegacia do município, onde nos foi informado que este episódio é corriqueiro.
Na delegacia tocou o telefone da mesa do escrivão, era um funcionário da ENVIL que trabalha no porto e que, segundo ele, ao ver nossa revolta no porto, não quis se manifestar. Perguntava ele se tinha aparecido alguém para reclamar da saída antecipada da balsa, o quer o escrivão respondeu positivamente. O telefone foi desligado e logo em seguida tocou novamentem, era o delegado geral da região que estava em Soure. Este após ter recebido um telefonema da ENVIL queria saber o que estava acontecendo, e informava que poderíamos embarcar no dia seguinte com a mesma passagem sem ônus a mais. Como se fosse apenas uma questão de dinheiro para passagem, não se importando se perderíamos um dia dos nossos compromissos profissionais, ou mesmo se teríamos prejuízos com hotel e com o veículo que estava alugado. Retrucou informando que a ENVIL não tinha como mandar outra balsa para buscar apenas um veículo, duas motos e sete pessoas, ou seja, teríamos que aguardar até o dia seguinte e pior, até a tarde, pois só tem balsa às 16hs.
Mesmo assim fizemos o B.O e como ainda me encontro em Salvaterra aguardando a hora do embarque de volta ainda não pude fazer nada. Mas entraremos com um processo coletivo pela quebra de contrato desta empresa, além de procurar todos os órgãos competentes: ARCON, PROCON, Minisitério Público, e até a imprensa, além é claro de solicitar a todos que leram este ralato que o divulguem para suas listas de contato para que quem quiser vir ao Marajó se prepare entecipadamente para os transtornos que estarão sujeitos.
Em resumo, compreende-se que, assim como a ENVIL pode a seu bel prazer atrasar a saída das balsas também pode adiantar e quem quiser vá reclamar em outra freguesia, afinal só dá  pra atravessar por ela.
Att

Edgar Chagas
Salvaterra, 16 de abril de 2012. 13:25hs
AGORA PERGUNTAMOS: É ASSIM QUE QUEREM INCENTIVAR O TURISMO NO MARAJÒ?

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Para: Cidadãos e cidadãs de Belém


CONVITE/CONVOCAÇÃO
Visita ao Portal da Amazônia e Macrodrenagem do Jurunas

Domingo, 15 de abril, 9H30.  
Local de encontro: início da via da Orla, na av. Bernardo Sayão quase esquina com a rua Veiga Cabral (no final do muro da Marinha).

Convidamos os cidadãos e cidadãs de Belém a nos acompanharem numa visita às obras do Portal da Amazônia (a nova Orla de Belém) e de Macrodrenagem, no Jurunas.
A razão dessa visita é que muitos de nós não conhecemos o que a Prefeitura está fazendo na área, apenas ouvimos e vemos a propaganda na televisão.

Esses projetos tiveram início por volta de 2006/2007. Em 2012, como eles estão? A informação sobre esses projetos é mínima ou indisponível. 
Recente publicação do Museu Goeldi, na Revista Debates, de março, aborda esse problema (http://www.museu-goeldi.br/sobre/NOTICIAS/destaque/2012/marco2012.html).

Hoje, como em 2005, a Prefeitura inicia outro grande projeto. O BRT (Bus Rapid Transit). E, a exemplo do Portal da Amazônia e do Macrodrenagem, não há informação de qualidade disponível sobre ele. Existem sim peças publicitárias, na TV e mesmo no Youtube.

Teremos, provavelmente, transporte para deslocamento das pessoas que vão sem transporte próprio. Pedimos que, quem puder, leve veículo, para facilitar os trabalhos.
Teremos segurança da Polícia Militar, o que fará a visita mais tranqüila.
A visita será acompanhada por líderes locais e moradores da área, que têm algo a dizer sobre as obras e seus efeitos. Talvez tenhamos também alguém dos construtores, para fornecimento de informações (isso ainda não está garantido).

Belém, 11 de abril de 2012.

José Francisco da F. Ramos - Coordenador do Fórum Belém (forumbelempa@gmail.com
 
Dulce Rosa Rocque - Presidente da CiVViva - Laboratório de Democracia Urbana

domingo, 8 de abril de 2012

A PROPOSITO DE ESTACIONAMENTO, SONEGAÇÃO E FALTA DE PROGRAMAÇÃO



Quando o Presidente Lula deu a sugestão aos brasileiros de comprarem carros, se esqueceu de providenciar duas coisas: novas estradas e estacionamentos. Facilitou de tal modo a compra de veículos que, praticamente, duplicou a frota sobre rodas, aumentando assim os problemas do transito e outros mais.

Agora, nem todos nós saímos de carro com “abre alas” para facilitar nossa passagem, assim, a comodidade de usar o próprio veiculo acabou se transformando num pesadelo. Muitos tem necessidade de usar carros, outros não, mas usam, ajudando assim a piorar a situação do transito.

Na Cidade Velha, como em toda a cidade de Belém, encontrar estacionamento é um problema. Aqueles poucos  estacionamentos existentes, na sua maior parte totalmente irregulares, são hoje um verdadeiro “serviço público”. Paralelamente, as pedras de liós, parte do nosso patrimônio “tombado’, sucumbem sob os carros que se instalam sobre as calçadas. Fiscalização, nenhuma.

E nós, moradores da Cidade Velha? O fato de vivermos num bairro “tombado” nos tolhe o direito de fazer garagens nas nossas casas. É uma luta encontrar lugar seguro, a noite, para deixar os carros. Deixando-o defronte de casa, não é dito que o encontremos inteiro no dia seguinte. Mesmo assim, seguimos a publicidade e compramos carros sem ter onde colocá-los, nem de noite, nem de dia.

Agora, todos estão insatisfeitos e reclamam da situação do transito em Belém: alguém, viu serem tomadas providências? O que mudou nesses dois, três anos em que a frota aumentou tanto? Nem o numero de fiscais da CTBel foi modificado, assim como o número de estradas também não cresceu.

Ao fazerem publicidade para comprar carros,  ninguém lembrou de “pretender” a existência de uma garagem para eles. Ninguém lembrou que ia ser necessário providenciar estacionamentos. Ninguém programou a aberturaa de estradas para aliviar o transito naquelas ruas já obesas de trafego. E, na base do oba-oba, não substituímos a “frota velha” por uma “frota nova”, simplesmente foram despejados nas nossas estradas, muito mais veículo para circularem junto com aqueles ja velhos.

O que vimos também? Em quase todas as áreas “abandonadas” de Belém, apareceu um estacionamento, ou seja, uma atividade econômica abusiva,.  Quantos deles respeitam a lei que regulariza essa atividade? Quantos de nós recebemos o “recibo”? A preocupação agora é a sonegação dos impostos, a regularização da atividade, ou a melhoria do serviço?

 E os flanelinhas? Também cresceram tomando conta das estradas e extorquindo, praticamente, os proprietários de veículos. De fato, nem sempre se trata de um "serviço" haja vista o que acontece com os carros ou pessoas, muitas vezes.

Esta situação é o resultado da ausência de programação e de governo da parte da administração ativa. É evidente a falta de uma visão orgânica e de uma programação séria dos vários setores da economia e das atividades comerciais.

A inexistência dessa programação parece constituir o aspecto  mais critico da nossa economia. Cada idéia que se coloca em pratica provoca mais danos que bons resultados, em todo e qualquer setor, porque desarticulado com os outros. Desse jeito, vamos acabar implodindo.