terça-feira, 29 de maio de 2018

UMA MUSICA PARA SER PENSADA...




1 FESTIVAL AP DA CANÇÃO DO NORTE Quem lembra?

Era Presidente da Assembleia Paraense, André Sobrinho. Bienio 2007-2009, quando ofereceram “a toda a classe artística do Pará e do Brasil a oportunidade de apresentarem seus talentos” . A prioridade era “promover e disseminar cultura...”
O projeto para a realização desse festival tinha começado, porém, em novembro de 2006, quando era presidente da AP, Gilberto Guimarães e as inscrições se estenderam até outubro de 201=07, já com a nova gestão. Foram inscritas 310 musicas, 40 das quais de outros estados.



Por que lembramos isso a dez anos de distancia? Porque, hoje, ouvindo os CDS produzidos com 35 das musicas apresentadas, uma entre tantas outras, muito bonitas e originais, é muito atual. Se chama QUANDO ABRIU O SINAL

Levei um susto quando ouvi a relação dos problemas que estamos vivendo hoje. O autor e interprete é Marcio Montoril. Cadê ele que, já naquele tempo dizia queo povo sente o mau cheiro do Congresso Nacional”...

 Fala de muita gente morrendo e muita gente matando...
e muita gente fugindo, E muita gente fumando.
Medo de sair de casa, medo de sentar no bar,
Bater papo na esquina, de sair pra trabalhar
Medo de sentar na frente de casa para conversar
De sair com a família para assistir futebol...

E continua falando da nossa juventude, dos nossos guris, e acrescenta 
Deposito a esperança  numa urna eletrônica
Pra escolher a liderança pra comandar esse PAÍS
Hipocrisia,   insensatez, demagogia, estupidez.
Deputados, Senadores, tramam nos bastidores uma forma de burlar
esse país de sonhadores.
Violência Não! Construam escolas em vez de prisão
De bala perdida não quero morrer
So quero o direito de sobreviver.

Não lembro quem ganhou o festival, mas esse menino, o autor, previu algo que merece ser lembrado. Vamos viralisar essa musica, ela merece a  nossa atenção.

Parabéns Marcio Montoril, em meio a tanta futilidade e superficialidade, nos deste um exemplo cidadão, com essa tua preocupação.

Obrigada e parabéns também a Assembleia Paraense pela oportunidade dada a esses compositores e cantores de exprimir sua arte e suas ...preocupações.

Dulce Rosa de Bacelar Rocque
Presidente Civviva


quinta-feira, 17 de maio de 2018

..E AS NOSSAS CALÇADAS



Por falar em calçadas, aquelas de liós são tombadas, e abandonadas, como outras, também.

Não somente muitos prédios históricos ou antigos estão abandonados na Cidade Velha, mas as calçadas, sejam elas de lios ou de pedras  artisticamente trabalhadas, também.



 Vemos, ano sim, ano, não, consertarem essas calçadas, trabalho esse que não dura muito pois mal feito. As pedras usadas não tem bastante profundidade para conseguirem pressionar-se  e se manterem fixas até sem a ajuda do cimento. O fato de serem "curtas" requer  muito cimento, formando blocos que se rompem com mais facilidade, durando assim pouco tempo.

A maior parte daquelas de liós, em vez, foram cobertas de cimento, principalmente a causa da água da chuva que entrava nas lojas, apos terem inciado a asfaltar a Cidade Velha. Quando a rua era coberta de paralelepípedos, a água da chuva conseguia ser absorvida em pouco tempo. 

A  PERCOLAÇÃO, ou  seja, o fluxo da água, por gravidade, que entra no solo e vai alimentar lençóis de água subterrânea, parou de acontecer. O mais importante da percolação era a subtração de volume de água pelo solo, volume esse que deixava de escoar pela superfície. 

Quando começaram a colocar o asfalto em cima dos   paralelepípedos a agua não percolava como antes e escorria pela sarjeta. A medida que colocavam outra camada de asfalto em cima do  precedente,  maior era o numero de casas invadidas pela agua que não tinha mais como ser absorvida na rua.

Apenas iniciavam as chuvas, a água invadia as lojas e os proprietários se sentiam obrigados a levantar as calçadas para evitar danos, inclusive aos produtos que vendiam. Nota-se a altura diferente das calçadas, principalmente em frente as lojas da Dr. Assis, fato esse que não aconteceu simultaneamente. 

Hoje, andar pelas calçadas que um dia foram de liós é uma parada... Quando não tem veiculos estacionados, estão quebradas, ou lisas; quando ja estão acimentadas, possuem degraus, uns até bem altos.

Quem nos governa precisa lembrar que a Cidade Velha, é velha, inclusive de fato. A maior parte dos moradores da área tombada tem mais de sessenta anos e devem enfrentar essa gara de sobe e desce na Dr. Assis.


domingo, 6 de maio de 2018

CONIVÊNCIA COMPARTILHADA , OU O QUE?



Tivemos acesso, através do site da OAB, da relação enviada a Camara e Senado em setembro do ano passado, sobre a situação ‘insegura’ de Belém.
Os jornais publicaram até fotos do então Presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB entregando o relatório no Senado, Câmara e a Procuradora da Republica Dra. Débora Duprat.

O documento em questão fala das chacinas do Tapanã; Santa Izabel; . Marabá; . Icoaracy; Igarapé Miri, Guama e Cremação; as de Belém de 2014 e 2017; Chacinas em Hospitais de Belém e Marabá – Caso Pocotó e Caso Alysson Carvalho e Erisson Melo; a de Itupiranga; dos Hospitais de Belém e Marabá – Caso Pocotó e Caso Alysson Carvalho e Erisson Melo....além das MORTES DE POLICIAS EM SERVIÇO, NO PERÍODO DE FOLGA E EM ACIDENTE, ALÉM DO ROUBO E EXTRAVIO DE ARMAS E dos PM BALEADOS EM 2017.

Deixando de lado a ‘privacy’, parece justo informar os eleitores/cidadãos que:
- tal documento foi discutido com o Governador e com os políticos de Brasilia;
- e o governador prometeu criar uma comissão para estudar formas de conter a violência
- e, se vê que não o fez, pois nao vemos resultados.

Tal documento também foi discutido com :
- o Deputado Paulo Fernando dos Santos (vulgo Paulão) que então era presidente da comissão de direitos humanos da Câmara dos Deputados, presente na reunião com o Governador;
- e com os Presidentes do Tribunal de Justiça e do Ministerio Publico,
- e entregue, também a Procuradora da Republica Débora Duprat
O Deputado Arnaldo Jordy também acompanhou o desenrolar dessa ação.

O então presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Adv. José Neto, também coordenador do grupo de estudos que elaborou tal documento, foi varias vezes a Brasilia onde entregou (vide foto no jornal Diario) o “Relatorio sobre casos de extermínio e chacinas de jovens negros (desde 1994) no Estado do Parã”, no Senado, Camara, Procuradora da Republica e ao Deputado Paulão.

O documento contem várias recomendações... São vinte e dois pontos que, se cumpridos, não estaríamos vivendo essa onda de violência.
Em outubro um grupo de políticos incluindo o Deputado Paulão estiveram em Belém, mas... de la para cá a coisa so piorou. Tanta gente informada e nada feito que desse algum resultado. Não passa dia sem mortes ...de cidadãos, de transeuntes e de Policiais Militares.

A cidade inteira, o Estado inteiro, todos estamos horrorizados e terrorizados com todas essas novas chacinas e com a inércia de tanta gente.

É lécito perguntar: para que serviu esse trabalho da Comissão de Direitos Humanos da OAB ? Se algo tivesse sido feito, quem sabe todas essas vidas perdidas, estupidamente, teriam sido evitadas.

Nenhuma dessas personalidades sente um peso, enorme, na consciência ?
A OAB, por que esperou tanto para reclamar, se tinha até feito algo, em tempo de evitar todas essas novas chacinas ?


É MUITA GENTE AO PAR DE UMA GRAVE DENUNCIA ... QUE DEU NO QUE ESTAMOS VENDO E VIVENDO....será medo?

Alguém pode responder o que se deu?
Cadê a resposta do Estado
?