quarta-feira, 29 de novembro de 2023
CONSTATAÇÕES...
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
PARA QUE SERVE UM PROFESSOR
ALUNO QUE PROCESSOU PROFESSOR POR TER TOMADO CELULAR EM SALA DE AULA PERDE CAUSA NA JUSTIÇA!!!
O juiz Eliezer Siqueira de Sousa Junior, da 1ª Vara Cível e Criminal de Tobias Barreto, no interior do Sergipe, julgou improcedente um pedido de indenização que um aluno pleiteava contra o professor que tomou seu celular em sala de aula.
O estudante foi representado por sua mãe, que pleiteou reparação por danos morais diante do "sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional".
Na negativa, o juiz afirmou que "o professor é o indivíduo vocacionado a tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe”.(1) O magistrado se solidarizou com o professor e disse que "ensinar era um sacerdócio e uma recompensa. Hoje, parece um carma". Eliezer Siqueira ainda considerou que o aluno descumpriu uma norma do Conselho Municipal de Educação, que impede a utilização de celular durante o horário de aula, além de desobedecer, reiteradamente, o comando do professor.
Ainda considerou que não houve abalo moral, já que o estudante não utiliza o celular para trabalhar, estudar ou qualquer outra atividade edificante.
E declarou:
"Julgar procedente esta demanda, é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os reality shows, a ostentação, o ‘bullying intelectivo', o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectivamente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira”.(2)
Por fim, o juiz ainda faz uma homenagem ao professor.
"No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro HERÓI NACIONAL, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu ‘múnus’ com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor."
Parabéns a esse juiz. Todos os professores merecem esse respeito, porém, existem as exceções, gravosas, e sentimos na pele as consequencias que provocam.
LEMBRETES: visto que alguns professores exageram com esse "carma"
(1) Nessa frase estão incluidas as leis. Elas norteiam o comportamento civil dos cidadãos.
(2) Ir contra o que determinam as leis é incentivar a alienação e a prepotência
Ainda bem que são poucos, mas podem formar uma "massa intelectivamente improdutiva" que não aprende a raciocinar coerentemente, tornando-se enfeite de curriculus e ajudando a produzir danos a vários setores da sociedade.
terça-feira, 7 de novembro de 2023
EXERCÍCIO DE DIREITOS...
Quantos anos se passaram dessa nossa reclamação relativa ao transito pesado na área tombada da Cidade Velha?
Começamos em 2007 a denunciar e urlar nesse deserto de tártaros que nos governam, sem resultados que impeçam danos aos proprietários de prédios na Cidade Velha.
Francamente, tombar uma área e ignorar os danos da poluição sonora e ambiental, é um claro exemplo de "lavar aos mãos" relativamente a defesa, proteção e salvaguarda do patrimônio: privado ou público que seja.
As leis proibem vários argumentos que em vez, vemos a prefeitura, através de suas secretarias, autorizarem... descaradamente. Mas quando um dano acontece na propriedade dos cidadãos da área tombada, a causa dessas autorizações, todos se omitem.
Nesta nossa "democracia" esquecem que Cidadania é o exercício de direitos e a cobrança de deveres de cada um e de todos... Acontece, em vez que, se assim ages a frase que vale é esta: Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa. (M.L.K.)... e os problemas continuam PARA AZAR DO CIDADÃO.
sábado, 12 de junho de 2010
TRAFEGO DE VEÍCULOS PESADOS
Nós da Cidade Velha, que convivemos com caminhões que trazem mercadorias para as lojas situadas no bairro e com carretas que transportam mercadorias produzidas in loco para outros lugares, vamos ver o que acontece.
Até hoje não nos resulta ser, o problema do congestionamento das estreitas ruas do bairro, motivo de preocupação de ninguém. A trepidação das casas também nos parece não ser um problema em discussão. Ambos, porém, são motivos de reclamação dos moradores... sem algum êxito. Nem parece que faxzemos parte da cidade.
Recentemente, o desmoronamento de um “casarão” na Alameda do Castelo chamou a atenção de todos, mas não levou nenhum órgão a providenciar o impedimento do transito naquela rua. Vemos, apenas anoitece, o movimento de carretas com sal ou outros produtos, subirem e descerem tal passagem, sem nenhum constrangimento ou impedimento.Os bastões que impediam a passagem de veículos por ali foram retirados para a passagem do trenzinho. Ele parou de trafegar e outros veículos, bem mais pesados, tomaram seu lugar, sem nenhum problema. Aqueles casarões que sobraram, bailam, a cada passagem. Quando desabarem, aí vamos nos preocupar... e reclamar, reclamar, reclamar, procurando os culpados!
Os moradores da Dr. Assis, durante o dia, convivem com a trepidação de suas casas a causa do congestionamento provocado por ônibus, caminhões, carretas (estacionadas), vans, etc. sem que nada aconteça e, absolutamente ninguém, tome providências, mesmo se solicitados. De noite, principalmente na sexta-feira, se acordam de madrugada com os “pega” que frequentadores dos locais situados nas redondezas, realizam com toda tranquilidade. Tiros a torto e a direito completam o cenário noturno daquela zona do bairro. Onde está quem deve cuidar disso e impedir que continue a acontecer?
O aumento de trafego de vans na Dr. Malcher, além de tirar o sossego dos moradores levou ao aumento dos assaltos. Aqui, a trepidação acontece principalmente de noite, a causa do barulho provocado por aparelhagens de locais situados a margem do rio. Outro problema denunciado e não resolvido.
Na porta dos colégios, carros em filas duplas e, onde é possível, até triplas, buzinando sem parar, concorrem com outros meios ao total desrespeito do Código do Transito e não vemos nenhum agente, de qualquer órgão que seja, aparecer.
Ao redor da igreja do S. João, obra prima do Landi, é muito difícil até andar a pé. Ignorando as leis em vigor, pessoas, com vários níveis de instrução, transformaram aquela área em estacionamento... e “comelodromo” ao ar livre. Aqui, não são os veículos pesados o problema, mas nem por isso deixa de ser um problema para os cidadãos.
Pois é, o tráfego de veículos, pesados ou não, causa problemas na Cidade Velha. A cada nova lei que nasce, nos iludimos que algo pode mudar. Hoje, com o inicio dessa proibição, vamos ver se o bairro mais antigo da cidade vai ser contemplado com a atenção de alguém.
quinta-feira, 2 de novembro de 2023
PROJETO DE RESTAURAÇÃO DA PRAÇA DA BANDEIRA
Dia 31 de outubro ultimo aconteceu no Quartel General, uma reunião convocada pelo General Wellington para apresentar uma proposta de revitalização da praça Saldanha Marinho.
A necessidade de parceiros para apoiar tal ideia, levou-o a convidar os representantes do Colégio Estadual Paes de Carvalho que, com eles, dividem a presença em tal localidade de Belém. A CIVVIVA também foi convidada.
Representando o CEPC tinhamos: Profa. Alinne Santos - Diretora do CEPC; Profa. Dyrce Koury Wagner - Ex-vice-diretora do CEPC; Profa. Leila Braga - da SEDUC, Walbert Monteiro - IHGP, APL, APJ; Célio Simões - IHGP, APJ; Camilo Delduque – Engenheiro; Dalton Lavor Moreira – Advogado; Sandro Destro Lima - Produtor e pesquisador da cultura; e a presidente da associação de Moradores da Cidade Velha: Dulce Rosa de Bacelar Rocque, economista.
O projeto se baseia naquilo que todos vêem. “Atualmente a praça é
vista pelos moradores do entorno como espaço pouco cuidado, ponto de venda e
consumo de drogas, lugar de mendicância e insegurança, bem como de prostituição.
... Neste contexto o projeto foi motivado pela situação que se encontra a praça
da Bandeira, pouco cuidada, com ocorrências de furtos e assaltos, ocupada de
forma desordenada por moradores de rua,
sem iluminação adequada e elementos históricos danificados e pouco valorizados.”
A situação de insegurança em ambas as praças atinge, além dos estudantes
do CEPC e os militares do Comando Militar do Norte, os moradores e comerciantes
do bairro da Campina, e também os cidadãos que frequentam, por motivos vários
aquela área.
“Este projeto tem
como proposta revitalizar a Praça da Bandeira, por meio de parcerias com órgãos
e entidades públicas nos niveis federal, estadual e municipal, a fim de
torna-la ambiente de convivência entre os moradores, bem como de lazer, espaço
cultural e educacional, além de ponto de visitação turística da cidade.”
Ações sociais, culturais, de segurança pública, ecológicas, educativas, esportivas e de lazer poderiam ser implantadas, realizadas, intensificadas e promovidas pelas secretarias municipais e por vários outros orgãos e associações interessadas ao uso coletivo por parte da população, dessa área pública, atualmente, praticamente abandonada.
Esta é mais uma praça, dupla, no caso, usada de modo descoordenado e sem
nenhum envolvimento, participação ou troca de ideias e sugestões com
os moradores do entorno, portanto é de suma importância o apoio a esta
proposta.
Sabemos que, segundo art. 30 da Constituição, compete aos Municípios,
relativamente ao patrimônio citadino: IX
– promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação
e a ação fiscalizadora federal e estadual”.
Mais adiante, sempre na Constituição, encontramos uma confirmação da necessidade de um comportamento democrático. De fato, lemos no art, 216, V, 1: O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro...”
O Estatuto da Cidade, lei federal n. 10257 de 2001, prevê no
seu art.2. II- gestão democrática por meio da participação da população e de associações
representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e
acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.
Este projeto começa bem, além de estar dentro dos crismas constitucionais e das necessidades dos cidadãos, ajudaria, inclusive a melhorar a cidade para a COP30.
Precisam de apoio e nós da CIVVIVA, APOIAMOS.