sábado, 29 de setembro de 2018

INTIMIDAÇÕES


Domingo passado por ocasião da passagem do Roteiro Geo turistico pela praça do Carmo, fui convidada, como ja feito outras vezes, a falar às 120 pessoas que compunham o passeio, sobre os problemas da Cidade Velha.
Relatei aqueles derivados do não respeito das leis, como  ocupação de calçadas, poluição sonora, estacionamento em lugares indevidos, etc. Além dos visitantes, os vizinhos, moradores da praça e do Beco do Carmo, ouviram quanto foi dito.

Aqui o video ..https://www.youtube.com/watch?v=4Uu_kqPbfts&feature=youtu.be


Dia 27 de setembro de 2018, abro a porta de casa e encontro meu páteo deste jeito:



O susto e nojo foram enormes. Tratava-se de restos de açougue: peles, sebos, gorduras e afins. Os dez kg dessa nojeira deixou sinais nos azulejos e um cheiro que continua... E me perguntei se era resultado de quanto tinha dito no domingo...

Hoje, 29/09/2018, nova intimidação foi notada por uma amiga que me veio visitar. A calçada estava suja com um liquido preto de um portão ao outro.



Talvez seja óleo queimado de veiculos. A mancha vai ficar, como a do sebo ficou...

  QUEM ESTÁ FAZENDO ISSO NÃO MERECE   O NOME

 DE 'PESSOA'   E MUITO MENOS DE 'CIDADÃO'.                     
                                         
Qual é a intenção de tal comportamento? Intimidação? Retaliação? Querem que pare de defender o patrimônio assim acabam com a nossa memoria histórica? e com a paz de quem mora na Praça do Camo?

Será que exijo muito de quem não respeita as leis e também de quem não controla nem fiscaliza essa situação?

Se acham no direito de tocar tambor na porta de igrejas; de tocar musica alta, ignorando os moradores; de ganhar dinheiro estacionando em calçadas e praças,  sem falar em coisas piores para o ser humano, como se não existissem normas que regulam o viver em sociedade.

As leis estão ai para nos defender desses abusos...e essa gente que esta me intimidando quer o que? Se acha com razão em abusar? Acha que tem direito de fazer isso?

 A PREFEITURA DEVERIA COMEÇAR A APLICAR  OS  ARTIGOS DO CÓDIGO DE POSTURA.  EX.
- Item II, do art. 30, com nova redação dada pela Lei nº 7.275, de 20/12/1984, RELATIVO AO USO DAS CALÇADAS;
- O CAPÍTULO II - POLUIÇÃO DO AR, DO ART. 58 AO 63
CAPÍTULO III - DA TRANQUILIDADE PÚBLICA  DO AT. 79 AO 81.

ALÉM DO MAIS, TEMOS A LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. dISPÕE SOBRE AS SANÇÕES PENAIS E ADMINISTRATIVAS DERIVADAS DE CONDUTAS E ATIVIDADES LESIVAS AO MEIO AMBIENTE , E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.


PORQUE NÃO APLICA-LAS AO PÉ DA LETRA?

O NIVEL DE PREPOTÊNCIA CHEGOU A ESSE PONTO PRÓPRIO  PORQUE NINGUEM AS APLICA, E/OU PORQUE QUEM TEM O DEVER, NÃO FISCALIZA A APLICAÇÃO. 

Todas as lutas conduzidas pela Civviva, são baseadas em artigos de leis brasileiras, a maior parte das quais são completamente ignoradas.

O fato que as queremos ver  aplicadas, deve nos levar a sofrer esse tipo indigno de  comportamento? 

  Cidadania é o exercício de direitos e a cobrança
          de deveres de cada um e de todos.

Vamos ter que parar de exercitar nossa cidadania???

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

NOSSOS MUSEUS...



...ALGUNS DA CIDADE VELHA

Não vamos falar de todos os museus que temos numa raio de 200 metros na Cidade Velha. Por exemplo, o Museu de Arte Sacra, vai ficar para outra vez, como o do Cirio, os das 11 Janelas, etc.

A nossa preocupação, antes e depois do incendio do Museu do Rio de Janeiro tem origem nas noticias que, de vez em quando nos chegam. Tratam de transferência de ‘coisas’ do prédio da Prefeitura  para o  MEP, vizinhos na Praça D. Pedro II. Um, deposito do outro. Será verdade?

Um não é que está melhor do que o outro. O MEP sofre com as manifestações rumorosas que acontecem em frente a Alepa, que leva, muitas vezes a caída de estuques das suas paredes. O MABE, porém, faz parte do PAC, enquanto o MEP, não, apesar de precisar de cuidados, também.

Se acontecesse alguma desgraça, seria melhor que  tivessem transferido para algum lugar mais seguro, os moveis da Prefeitura.

De fato,  o MABE era um dos 15 projetos aprovados pelo PAC DAS CIDADES HISTORICA EM 2013:
1.     Restauração do Palácio Antônio Lemos - MABE                      R$    6.857.000,00

EM 2016, o processo desse projeto proposto pela SEURB, tinhá numeração e até um contrato já pago.
262 PA Belém Restauração do Palácio Antônio Lemos - MABE              R$ 280.645,82


Depois não tivemos nenhuma noticia daqueles 15 projetos, aliás, somente da conclusão das obras do Arquivo Público. 

Quanto as praças estão aguardando que o IPHAN nacional, aprove em  Brasilia  os projetos já enviados pela  SEURB, para poder dar inicio ao processo licitatório.

Visto o que aconteceu com o Museu Nacional, a  preocupação com os  nossos prédios e praças so faz aumentar. Por isso estas perguntas não querem calar:
- Como é que o Arquivo Publico conseguiu tal feito?
- Se a documentação das praças estão completas, como é que o dinheiro não chega?
- O projeto do MABE a que ponto está?
- e os outros projetos, sejam os da SEURB que os do Iphan/Secult/UFPa, a que ponto estão?


Em qual Portal da Transparência encontraremos noticias a respeito?


PS: A nota abaixo foi escrita antes do incendio do Museu no Rio de Janeiro.
http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2018/08/voltando-falar-do-pac-cidades-historicas.html