quarta-feira, 22 de outubro de 2025

OS ROCQUE E OSWALDO COIMBRA

 

Anos atrás, falo dos anos 60, quando meu irmão Carlos Rocque era jovem e começou a publicar seus livros: paraalelaamente, um grupinho da UFPA, começou a fazer uma campanha, em surdina, para evitar que  ele ficasse famoso. Causa principal: ele não ter estudado na UFPa...

Os anos  passaram, ele escreveu e publicou, segundo relaciona Oswaldo  Coimbra no seu artigo, os seguintes livros/coleções:  

“Antologia da Cultura Amazônica”,  “História dos Municípios do Pará”, e “A Grande Enciclopédia da Amazônia”.

- Alguns livros esparsos.

- e um de pesquisa histórica: “Depoimentos Para a História Política do Pará”.

Sobre os autores desse movimento de isolamento, só ficou a lembrança dessa triste  e vergonhosa ideia. Nem o nome de nenhum deles  ficou na historia, ainda bem,.. mas o do Carlos, ficou, sim.

Sobre ele, aqui tem a mais recente informação detalhada,  escrita pelo jornalista Oswaldo Coimbra. https://ver-o-fato.com.br/o-inventor-do-cirio-fluvial-e-a-rica-heranca-de-suas-criacoes-deixada-para-o-para/

Eu, em vez, conheci Coimbra logo que voltei para Belém e após ter criado a Associação CIVVIVA. Um dia, num bate papo informal, ele me falou do seu desejo de criar uma “Escola de Escritores” ... e nós da Associação querendo preservar nossa memória histórica...

 Esses sonhos se encontravam, sem querer, e imediatamente o Laboratório de Democracia Urbana da CIVVIVA, de um lado e o Grupo de Memória e Interdisciplinaridade da Faculdade de Engenharia Civil, do outro, levaram a cabo essa tarefa.

No finzinho do mês de maio de 2008, começamos a concretizar “nossos sonhos” Nasce a “Oficina Escola de Escritores”. A seleção dos alunos aconteceu dia 21 de junho; eram mais de cem  os inscritos para as vinte vagas prometidas. Acontece que, do resultado do mini vestibular que tinhamos feito, foram selecionados 37 concorrentes, pois o nível dos inscritos se  revelou superior ao que esperávamos.

No mês seguinte iniciaram, na Casa da Linguagem,  os encontros com os “futuros escritores”. Sábado de manhã, por três meses, o Prof. Coimbra prendeu a atenção de todos, durante 3 a 4 horas. O curso ia ter como resultado um livro e, pouco a pouco os temas iam sendo definidos.

No finzinho da oficina contamos com a presença de alunos das oficinas de Fotografia, Pintura, Desenho e Xilografia da Fundação Curro Velho, que ajudaram criando suas belas ilustrações.

Dia 10/12 entregamos a Gráfica Sagrada Família, o livro “Cidade Velha-Cidade Viva” para ser impresso. O lançamento do livro seria no dia do aniversario da CiVViva, e foi um sucesso... Maca Maneschy com seu violão alegrou mais ainda a festa.







A capa do livro com a relação de seus escritores.

o publico...








O tempo passou e hoje, durante a entrega dos trofeus relativos a 40a Romaria Fluvial descubro este artigo do amigo Coimbra... https://ver-o-fato.com.br/a-historia-desconhecida-do-novo-interesse-por-landi-em-belem/

Desta vez reconheceram com um trofeu, o feito do idealizador da romaria fluvial.

Obrigada amigo Oswaldo Coimbra, pelas lembranças. Parece que a história se repete, com os Rocque e outros que, agora, tentam falar do Landi em Belém.


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