Anos atrás, falo
dos anos 60, quando meu irmão Carlos Rocque era jovem e começou a publicar seus
livros: paraalelaamente, um grupinho da UFPA, começou a fazer uma campanha, em surdina, para
evitar que ele ficasse famoso. Causa
principal: ele não ter estudado na UFPa...
Os anos passaram, ele escreveu e publicou, segundo
relaciona Oswaldo Coimbra no seu artigo,
os seguintes livros/coleções:
- “Antologia da Cultura Amazônica”, “História dos
Municípios do Pará”, e “A Grande Enciclopédia da Amazônia”.
- Alguns livros esparsos.
- e um de pesquisa histórica: “Depoimentos Para a História Política do Pará”.
Sobre os autores desse movimento de isolamento, só ficou a lembrança
dessa triste e vergonhosa ideia. Nem o nome de nenhum deles ficou na historia, ainda bem,.. mas o do Carlos,
ficou, sim.
Sobre ele, aqui tem a mais recente informação detalhada, escrita pelo jornalista Oswaldo Coimbra. https://ver-o-fato.com.br/o-inventor-do-cirio-fluvial-e-a-rica-heranca-de-suas-criacoes-deixada-para-o-para/
Eu, em vez, conheci Coimbra logo que voltei para
Belém e após ter criado a Associação CIVVIVA. Um dia, num bate papo informal, ele me falou do seu desejo de criar uma “Escola de Escritores” ... e nós da Associação
querendo preservar nossa memória histórica...
Esses sonhos se encontravam, sem querer, e
imediatamente o Laboratório de Democracia Urbana da CIVVIVA, de um lado e o
Grupo de Memória e
Interdisciplinaridade da Faculdade de Engenharia Civil, do outro, levaram a
cabo essa tarefa.
No finzinho do mês de maio de 2008,
começamos a concretizar “nossos sonhos” Nasce a “Oficina Escola de Escritores”.
A seleção dos alunos aconteceu dia 21 de junho; eram mais de cem os inscritos para as vinte vagas prometidas.
Acontece que, do resultado do mini vestibular que tinhamos feito, foram
selecionados 37 concorrentes, pois o nível dos inscritos se revelou superior ao que esperávamos.
No mês seguinte iniciaram, na Casa da
Linguagem, os encontros com os “futuros
escritores”. Sábado de manhã, por três meses, o Prof. Coimbra prendeu a atenção
de todos, durante 3 a 4 horas. O curso ia ter como resultado um livro e, pouco
a pouco os temas iam sendo definidos.
No finzinho da oficina contamos com a presença de alunos das oficinas de Fotografia, Pintura, Desenho e Xilografia da Fundação Curro Velho, que ajudaram criando suas belas ilustrações.
Dia 10/12 entregamos a Gráfica Sagrada Família, o livro “Cidade Velha-Cidade Viva” para ser impresso. O lançamento do livro seria no dia do aniversario da CiVViva, e foi um sucesso... Maca Maneschy com seu violão alegrou mais ainda a festa.
A capa do livro com a relação de seus escritores.
Obrigada amigo Oswaldo Coimbra, pelas lembranças. Parece que a história se repete, com os Rocque e outros que, agora, tentam falar do Landi em Belém.
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