Desculpem se insistimos, mas os abusos aumentam em todos os sentidos que pensamos seja necessário que alguem tome providências.
Universidades como UFPA, UNAMA, UEPA, etc. deveriam providenciar o conhecimento,
aplicação e respeito das leis por parte de professores e alunos afim de incentivar o “nascimento” de
uma cidadania mais preparada a viver e respeitar a cidade e o próximo.
Não sei se em
todas, mas em muitas faculdades europeias,
se estuda alguns ramos do Direito afim de preparar as pessoas a serem cidadãos
corretos, seja ao exercer sua profissão, ou mesmo viver a cidade. A questão da
ética passa a ser conhecida através do Direito
Público e Privado, principalmente, mas não somente estes dois ramos do
Direito serviriam a educar os
estudantes, ao menos, a serem mais civis.
Um dos absurdos que se poderia evitar é a poluição sonora
no meio ambiente. As normas a esse respeito, existem, mas são ignoradas até
pelos funcionários que recebem um ordenado para defendê-las e aplica-las. Não
entendemos como continuam a autorizar manifestações rumorosas frente as proibições
existentes em leis vigentes, seja
nacionais que municipais, sem serem punidos.
Todos querem se divertir, seja o professor que o aluno,
e é lógico que com uma autorização na mão, o desprevenido a usa, seja ele um educador
universitário, um corretor de imóveis, um
motorista, ou um garí. Mas as leis não devem ser conhecidas por todos? Caso as
ignorem o que acontece? Enquanto não são revogadas, elas são vigentes e devem ser
respeitadas.
Como convencer aquelas pessoas que se sentem donos da área pública
a entrar nos eixos? Vimos um ótimo exemplo ontem na Praça da República quando a
agentes de segurança obrigaram um “fulano” que estava “vandalizando” um monumento, a corrigir seu erro. Esse “ato terminou de forma inusitada e educativa
pois ao ser surpreendido pelas autoridades, o rapaz não
só foi impedido de concluir a ação, como também foi obrigado a limpar a
própria sujeira.” Quem estava por perto aplaudiu. Nós parabenizamos quem
provocou toda essa admiração por parte da cidadania.
Essa ação dos agentes de segurança deveria ser vista mais vezes, até
quando fazem ruídos nas ruas e praças, sem respeitar os decibéis estabelecidos
pelo CONAMA, ou em locais proibidos pelo nosso Código de Postura, que, por
exemplo, determina uma distância de 200 metros de distancia de igrejas, colégios,
hospitais etc... As praças onde vemos igrejas tombadas, são privilegiadas, por
essas autorizações irregulares que levam os “desprevenidos” a se tornarem
incivis.
O AUTO DO CIRIO e o ARRAIAL DO PAVULAGEM, com ações válidas culturalmente falando, são porém, um exemplo vergonhoso, não somente de desrespeito as leis contrárias a poluição sonora, mas principalmente por desrespeito a quanto previsto pela Constituição ao estabelecer a necessidade de salvaguardar, defender e proteger nossa memória histórica...toda ela, não so uma delas.
Será que os ruídos que fazem, e que são bem superiores ao que preveem as normas em vigor, não pesam nas edificações existentes por onde passam ...divertindo o povo? A defesa de um patrimônio não deve ser feita produzindo perda, prejuízo ou dano a outro patrimônio, nem a quem mora no entorno.
É absurdo que abram exceções a atos rumorosos, em áreas já martirizadas diariamente com o transito de carretas, ônibus de turismo e trios elétricos mesmo sendo área tombada onde se encontram construções feitas de um modo que não suportam toda a trepidação provocada. O acumulo diário dessa trepidação, não se vê imediatamente, talvez por isso, os menos cultos, ou mais desatentos, não se preocupam com os possiveis danos provocados ... silenciosamente.
Quem sabe se aprendendo na escola/faculdade o que
dizem as leis relativamente a convivência civil, aumentaríamos o nível comportamental
de futuros “cidadãos” a todos os efeitos.
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