quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Questão de seriedade

                              

Querendo ou não, Belém tem uma legislação, que, se aplicada, não daria motivos de reclamações da parte dos cidadãos. Somente quem não gosta de respeitar as leis, se permite de dizer o contrário...transformando-se num antidemocrático.

O que vemos, porém ? Não falamos do povo que as desrespeita, mas de quem governa que as ignora passando por cima como um trator, e dando assim um mau exemplo... Falamos de quem deve aplica-las e as ignora... e de quem devia escutar as reclamações da cidadania mas as considera sem fundamentos.

Relativamente a defesa, salvaguarda e proteção do nosso patrimônio histórico é vergonhoso:

- ver carretas de até 30 pneus passeando pela Dr. Assis/Dr. Malcher, sem pensar na trepidação que ditos veiculos provocam na área tombada


- ouvir os decibéis que  desfiles como o do Auto do Cirio, ou as Serestas e outras festas emitem em praças com igrejas tombadas, ou no entorno de escolas, hospitais.... A foto abaixo revela o mínimo de decibéis que ouvimos quando iniciam as atividades em tais ocasiões.

- ver e calar frente ao uso como estacionamento, não somente das calçadas de liós (tombadas), mas também no meio de praças... exemplo, a do Carmo;


- pensar que a batucada do Arraial do Pavulagem não cause danos ao Teatro da Paz...

So um cego/surdo que depois se transforma em mudo, cala e ignora os abusos que se fazem ignorando as leis... e ninguem toma providências.

Temos ainda que nos confrontar com órgãos que consideram as denúncias relativas a quanto supra descrito “supostos crimes contra o patrimônio”. Orgãos que, mesmo se avisados com antecedência, não comparecem para verificar, o quê e como se desenvolve um evento, ficando assim impedidos de colher provas seguras. Se arrogam porém o direito de duvidar das evidências e fazer suposições contrárias a quanto realmente acontece.

Mais vergonhoso ainda é ver como  crescem os “arquivamentos de inquéritos” por falta de tudo... inclusive de seriedade.

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