quarta-feira, 10 de agosto de 2022

FAZENDO AS CONTAS....

 

Quanto nos custa a desatenção dada ao nosso patrimônio? E a quem vai esse ...lucro?

Muitas dessas desatenções poderiam ter sido evitadas, se existisse algum tipo de vigilância, ou outro tipo de salvaguarda fosse colocada  em pratica. UM  MINIMO DE CURA QUE NÃO SE VÊ A OLHOS NÚS, poderia ser até mesmo o controle de propostas de leis relativas a comercialização de materiais metálicos ferrosos ou não, na Camara de Vereadores,  o qual seria  util ativar para evitar tantos abusos que vemos repetir-se.

Alguem deve se mexer  e dar satisfações à população, aos cidadãos. Estes ultimos meses foi chocante o aumento de furtos/roubos de adornos de nossas praças.

 Por exemplo:

Ha alguns anos a sede da exFumbel, na praça da Sé se encontra em estado de abandono.

                      Esta foto foi feita pela Civviva em abril de 2021.

Nessa ocasião vimos e fotografamos as portas dos janelões do primeiro andar, abertas... Nota-se a presença, ainda, de grades de ferro trabalhadas que os "donos" não se preocuparam em salvar, também.
 
                         Esta foto foi feita ontem por Advaldo, n/fotografo.

Uma denuncia/reclamação feita recentemente durante um jornal na TV Liberal, sobre o estado de abandono desse prédio, de propriedade de um orgão público, deve ter chamado a atenção de alguem, porque agora os janelões estão sem as  grades... e o resto está tudo igual. Retiraram para salvaguarda-las, ou...foram os outros a fazê-lo?

Pergunta que não quer calar: será que o dono salvou as telhas, ao menos? Vendem telhas de demolição por um real, para quem precisa daquelas grandes, na Cidade Velha. Conhecemos uma arquiteta que,  praticamente, enriqueceu retirando portas e janelas de casarões antigos, para revender. Tudo isso é economia... para os orgãos públicos em vez, não!
Esse é  o prédio que mais chama atenção dos turistas ao chegar no "cartão portal" que o arq. Paulo Chaves tanto modificou para embelezar a área. Será que vão usar aquela calçada para dar de beber aos turistas? É uma das poucas que tem mais do que os 1,20m previsto em lei para quem tem alguma deficiência. 

Andamos mais um pouco e chegamos na praça do Carmo, onde os balizadores colocados para salvaguardar seu uso por parte de vândalos motorizados que a transformavam, nos fins de semana, em estacionamento, foram subtraídos em poucos meses.

Durante os ultimos dez anos, ou seja, desde que se chamava CTBel e ficava na Estrada Nova e, mesmo depois que se transformou em Semob, foi regularmente informada de estacionamentos em calçadas de liós, tombadas. De nada serviu insistir, por isso a opção dos balizadores.





Depois de muita insistência por parte do IPHAN, é que colocaram os balizadores os quais não chegaram a durar um ano e agora sem nenhum, nos seus quatro cantos, hordas de delinquentes voltaram a abusar, estacionando, novamente, no meio da praça.


As Câmeras do Ciop  existentes na praça do Carmo, nunca serviram para nada. Mais uma despesa inutil... como inutil é chamar a Semob e a Guarda Municipal, nesses casos, ao menos.

E chegamos na praça onde tem o chafariz das Sereias e que faz parte da Praça da Republica. Apesar da area ser movimentada dia e noite ninguem percebeu o que desapareceu.


O gradil que a circunda, não era fácil de ser retirado, mas uma manhã tinha desaparecido, ele todo. Será que estão consertando?

Nos exemplos acima citados, o interesse era o ferro. Sera que alguem foi, por acaso, ver se nas casas que compram e vendem ferro velho, tinha algum estoque interessante?

Soubemos que na  Camara de Vereadores, jaz uma proposta de lei sobre o controle dos "ferro-velho" colocados a venda. No di 17 de agosto do ano passado foi colocada en discussão esse projeto do vereador Pablo Farah de n.13/2021. Seria útil ver a que ponto ele está, pois pode servir para freiar  todo esse ferro roubado diariamente sob nossos olhos. Quem sabe até descobrir os desaparecidos mais recentemente da ex Fumbel...

Alias, a Fumbel não deveria se preocupar com o patrimônio? Seria o caso de acionar os  Vereadores a respeito... ao menos isso pelo patrimônio .

SE TOLERÂNCIA ZERO É MUITO PRA NÓS, A QUANDO UM BOCADO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL , AMBIENTAL ... E DO TRANSITO?

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