sábado, 30 de abril de 2022

A CIVVIVA E SUA UTILIDADE PÚBLICA

 

Bom dia, Gente de Bem de Belém..., se é que ainda tem!!! Porque, pelos danos ao patrimônio que vemos aumentarem por ai, parece que só tem indiferentes e  omissos...

Cada um de nós, que nos consideramos cidadãos, temos o direito e o dever de defender o patrimônio público, como se fosse só nosso..., mas não vemos isso. Ou seja, se por acaso alguém faz como nós, e reclama, sem ver tantos resultados, só pode ficar desiludido... E no meio tempo as coisas vão piorando ou desaparecendo..., e os denunciantes, calando.

Com certeza,  muitas pessoas não perceberam o que aconteceu com a Praça do Carmo depois de sua inauguração em novembro de 2020. Você ou seus filhos, que  continuaram a frequentar os estabelecimentos de entretenimentos noturnos situados na área tombada da Cidade Velha, com certeza, porém, notaram a colocação de balizadores no entorno de algumas praças, pois não encontravam mais modo de subir as calçadas e estacionar irregularmente seus automóveis no meio da Pça do Carmo, por exemplo...






Cadê os balizadores colocados em novembro de 2020 em frente ao Forum Landi, na Siqueira Mendes?



A Praça do Carmo fica embaixo do meu nariz, portanto, mais do que outras, sigo diariamente o que acontece, e reclamo, denuncio, ou seja, não deixo os abusos passarem em branco, motivo pelo qual a Civviva é ignorada, seja pelos incivis, que por aqueles orgãos públicos atingidos por nossas reclamações.


 E os balizadores da D. Bosco em frente a igreja do Carmo?







...e aqueles do lado de lá da Siqueira Mendes??? 





Numa luta cidadã, e apoiados pelo IPHAN, que sugeriu o uso de balizadores em calçadas de ruas também, vimos as providências tomadas a esse respeito. A Praça do Relógio, a Praça do Carmo e a Praça das Mercês, foram contempladas com esses referidos "elementos", que impediriam os incivis de estacionarem onde não devem. Esperamos outras medidas a respeito, mas nem reuniões tivemos mais...  Mas  as dificuldades até de andar nas outras calçadas, continuam  também, a causa da entrada de veiculos nos porões que viraram garagens... e a Dr. Malcher está cheia disso.

Infelizmente, nenhuma providência foi tomada relativamente a vigilância noturna das praças requalificadas e inauguradas em fins de 2020 e o resultado é bem visivel. Na Praça do Relógio ninguem nem teve tempo de fotografar os balizadores...

Além do furto da fiação elétrica enterrada, das lampadas e dos balizadores, da entrada de carretas enormes na área tombada,  temos os skatistas fazendo a sua parte contra o patrimônio, sem uma oportuna e coerente vigilância. Ontem recolocaram seis lampadas em postes novos, no lugar dos 25 que foram retirados e das quarenta lampadas que ja desaparecem em pouco mais de um ano... balizador, nenhum.

Durante a campanha eleitoral várias foram as sugestões dadas aos candidatos a respeito de: calçadas, estacionamentos, vigilância, segurança, necessidade de educação patrimonial/ambiental e do trânsito; além de um projeto de defesa e salvaguarda do patrimônio, ao menos o tombado, mas, por enquanto, nada vimos nem ouvimos...

 Esse é um dos degraus da Dr. Assis que impedem o uso da calçada por todo tipo de cidadão. .

Você que não anda a pé, não pode saber em que situação estão as calçadas do bairro. Depois, se transita pela Cidade Velha só de carro, muito menos vê quantos degraus  impedem a mobilidade dos cadeirantes, por exemplo...ou mesmo dos idosos que são muitos ainda nesse bairro. 

Todas as nossas propostas foram  feitas publicamente, antes e depois das eleições, e  são visíveis no "facebook", "twitter", e outros meios que a tecnologia nos oferece... Aconteceram as eleições, o novo governo da cidade tomou posse, mas não vimos nossas propostas serem levadas em consideração nesse ano e meio em que as coisas pioraram relativamente ao patrimônio, o qual continuou sem nenhuma vigilância, e, ao menos falando das 4 praças do Monumenta, vimos o dinheiro gasto não ser defendido frente a coragem dos delinquentes, talvez..

Como  cidadãos conscientes da necessidade de salvaguardar nosso patrimônio e os direitos dos cidadãos, continuamos alertando, e inúmeras foram as esperanças, vãs, de, ao menos trocar ideias  com quem deve seguir os problemas, o que não aconteceu ... E lembrar que a Constituição no seu art. 216.V.1 chama atenção sobre a “colaboração da comunidade” que promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro. O estímulo a participação de amigos, não aparece nas normas em vigor, que fala, em vez, de “colaboração da comunidade” através de suas organizações representativas.

Inúmeras são as tentativas de colóquio com quem deve seguir os problemas, mas sem muitos êxitos. O confronto com a cidadania que reclama, que faz a sua parte, é evitado, e o resultado salta aos olhos de todos. O nosso medo agora é o que pode acontecer nas praças tombadas relativamente a poluição sonora...visto o desatendimento ou desconhecimento  total das leis nacionais a respeito, além da total falta de aplicação das sanções.

As vezes as pessoas se esquecem que em democracia as leis devem ser respeitadas.

IMAGINEM SE A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA CIDADE VELHA -CIVVIVA- NÃO TIVESSE SIDO  ...

Reconhecida de Utilidade Pública para o Município de Belém, COM LEI Nº 9368 DE 23 DE ABRIL DE 2018.



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