sábado, 21 de novembro de 2020

LEIS E DEMOCRACIA

 

Estamos na reta final da eleição para Prefeito e durante a campanha minha preocupação aumentou ao notar o desconhecimento de leis por parte de alguns candidatos.

É fácil, para quem não está acostumado com leis, tropeçar nelas e dar exemplos negativos. Na democracia isso é mais grave ainda: pode demonstrar não somente incompetência, mas ...prepotência, também.

Amig@s, as vezes é necessário pisar o pé de alguem, coisa que faço procurando so inimizades, mesmo se muitas vezes é uma tentativa de ajudar. O Lúcio Flávio Pinto é um exemplo para mim.

Realmente, temos que ficar com olhos e ouvidos abertos, permanentemente, mesmo em sistemas ditos democráticos. A todo momento pode acontecer de descobrir que este ou aquele orgão de governo pratica abusos, fruto, digamos, de desconhecimento das leis, ou mesmo de simples inaplicação delas. 

Não adianta falar grosso (ou mesmo com voz fina) e derrubar as leis para ganhar adeptos, defensores ou sabe la o que. O desconhecimento delas e, portanto, a sua inaplicação, demonstra muitas vezes, despreparo, mas as vezes pode ser prepotência, também.

Quando nós achamos que somos um ser "democratico" devemos nos preocupar com isso, que não é apenas um detalhe, mas sim uma atitude negativa e muito séria. Que coragem teremos depois para  criticar os outros... Portanto, mesmo pensando em fazer o bem, é melhor evitar de ignorar as leis, ou passar por cima delas... 

Isso é sempre um péssimo exemplo, principalmente em democracia.


DINHEIRO MUSICAL por Lúcio Flávio Pinto

De uma só vez, a Fundação Cultural do Estado autorizou o pagamento de 710 mil reais (R$ 709.500,00), como cachê artístico pago a artistas que fizeram espetáculos em formato digital durante a pandemia da covid-19. O dinheiro foi liberado, sem qualquer forma de licitação, através de mero credenciamento, realizado pela própria fundação, em 17 contratos. 

O cachê variou, em média, entre 5 mil e 7 mil reais por artista ou grupo. Os espetáculos são de artistas individuais ou grupos musicais desconhecidos, do interior do Estado ou da capital. As características sugerem que pode ser uma forma paraense de "rachadinha". 

Até agora, porém, nem os órgãos de controle manifestaram interesse por essa evidente anomalia nem o governo a conteve. Recentemente, decidi parar de acompanhar essa prática malsã com o dinheiro público, mas bastou prestar atenção a uma edição do Diário Oficial, a de ontem, para ficar escandalizado - e indignado - com essa prática dita cultural. 

Como este parece ser um sentimento exclusivo, volto à decisão anterior."


PS: Agora, a desatenção dos orgãos de controle ...é outro fato penoso que anda se repetindo a beça... e eles também ja não gostam de mim.

Dulce Rosa de Bacelar Rocque - cidadã


 


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