terça-feira, 1 de agosto de 2023

TURISMO NAS ILHAS...


...CHINESAS. 

Sanya, não é Salinas  e nem está por perto da Amazônia. De fato se encontra na ilha chinesa de Hainan que apostou no turismo da natureza e no desenvolvimento sustentável das zonas urbanas. Aqui, com todas as ilhas que cercam Belém,  nós apostamos em quê, se não existe algum tipo de programação para ajudar ... nem em terra firme.

Na China, as medidas de proteção ambiental começam durante a construção dos edifícios, com o uso da energia solar e um sistema de reciclagem de águas pluviais e esgotos em todos eles. Nota- se que lá, até  os hoteis incentivam os hóspedes a proteger o meio ambiente e a não usar materiais que não sejam biodegradáveis.

Em Sanya, que seguiu essa politica,  está prevista a substituição de todos os autocarros por viaturas elétricas dentro de 2 anos. Hoje ja há seiscentos autocarros elétricos em circulação. A redução do lixo, o aumento da reciclagem são outras das apostas da cidade.e conta com o contributo de todos os cidadãos e turistas. 

Interessante são as ações  paralelas que são feitas para ajudar a manter tudo em ordem. A cidade organiza ações para sensibilizar a população, em particular as crianças, para a necessidade de proteger a natureza. Regularmente, grupos de voluntários limpam as praias. A areia é peneirada para retirar as beatas e os pedaços de lixo plástico.

Para eles a programação e a educação ambiental são fundamentais quando se quer obter resultados. Nós insistimos ha anos a necessidade de incluir no curriculo escolar: Educação Ambiental, Patrimonial e do Transito, sem ver algum resultado. Aqui,  deveríamos começar na escola a educar nossos futuros cidadãos a serem mais civis do que os pais que frequentam nossas praias...

Lá, de fato, a programação se alarga em várias direções e, tratando-se de área turística, uma das decisões tomadas afim de melhorar o destino turístico de uma área, é procurar aumentar o número de ligações aéreas. Na Amazonia. em vez, um dos maiores problemas é exatamente “como chegar” em qualquer lugar... Entrar ou sair daqui de avião é um problema para o cidadão de qualquer idade e de todas as origens. S.Paulo vira o centro do mundo... Como atrair turistas prendendo-os, a noite,  em vários aeroportos para fazer conexões, esperando horas a fio?

Para cuidar do turismo é necessário conhecer os problemas das várias áreas a serem desenvolvidas...seja para o cidadão que para as administrações e a Amazônia tem um monte deles. O "programador"  precisaria procurar aqui um vôo, para descobrir as dificuldades que o amazônida encontra, so com esse fato. 

Que turismo queremos para a Amazonia, talvez seja a primeira resposta a dar: esportivo, ambiental, cultural? Qualquer um deles vai precisar de meios de transporte, ruas adequadas, calçadas transitáveis e hoteis/pousadas... Depois, quais países nos interessam: seja para investir, que para usufruir... e finalmente como fazer eles chegarem aqui sem tantas atribulações.  

Enquanto esperamos a COP 30 para discutir o clima no nosso planeta,  esse problema tem que ser bem pensado e se possível, alguns poderiam ser resolvidos, ao menos para os turistas que vão começar a chegar estes dias.

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Fonte: https://pt.euronews.com/viagens/2020/01/06/sanya-aposta-em-mercados-turisticos-da-russia-japao-e-europa

                                               

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