Não vamos falar só da Cidade Velha, mas da Campina, também, ambos os bairros tombado pelo Iphan em 2012.
Trata-se de mais uma denuncia desesperada do Dr. Sebastião Godinho que vem aumentar a série de atos vandálicos que acontecem em Belém, sem que alguma atitude séria seja tomada.
Além de furtos e roubo, as depredações do nosso patrimônio são consideradas, muitas vezes, “arranhões”, em relação aos quais não precisa perder tempo. Um exemplo penoso é o furto de todos os balizadores da praça do Relógio e de mais de dez deles, da Praça do Carmo. As plantas de parte dos canteiros da Praça do Carmo, não duraram nem tres meses, assim como as lâmpadas do anfiteatro... o que não foi seguido de nenhum tipo de providência.
Cadê as plantas???
A restruturação dessas praças superou os dois milhões de Reais e foram inauguradas em novembro de 2020. A ausência permanente da Guarda Municipal ou de qualquer outro modo de vigilância, denunciadas continuamente, não encontra respostas. Ha seis meses que lutamos por um encontro com a GMB, sem alguma resposta. As câmeras da CIOP na Praça do Carmo, não tem alguma serventia. Desse jeito desportistas incivis continuarão a estragar a alvenaria...
OUTRA INVESTIDA CRIMINOSA CONTRA O PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Mais uma triste notícia para todos os que verdadeiramente
amam a nossa cidade. Ladrões roubaram os dois postes que sustinham as
luminárias que adornavam a ponte da praça Batista Campos voltada para a Rua
Mundurucus, como se vê nos registros que fiz agora há pouco no início da tarde.
As peças são trabalhadas em ferro fundido e lá estavam desde fevereiro de 1905, quando ologradouro foi inaugurado pelo intendente Antônio Lemos. Há muito que elas se achavam sem as luminárias, o que de certa forma não deixa de ser demonstração de abandono do local que há muito tempo aguarda uma prometida intervenção que, infelizmente, até hoje não se concretizou.
Doutra banda, a inércia e o despreparo da guarda municipal, criada com a finalidade de proteger os bens públicos municipais, fica mais uma vez patenteada neste revoltante evento que vem se somar a tantos outros de igual natureza.
A impunidade é um dos móveis poderosos das ações desses facínoras que vêm já há alguns anos deslustrando os espaços públicos, com a subtração de peças de arte, sem que nenhuma instituição efetivamente se levante de suas comodidades para por cobro a esses crimes recorrentes.
Vivemos, lamentavelmente, numa sociedade que só se ergue e
se comove diante de crimes sanguinários e hediondos, pouco se lhe importando as
investidas contra bens público, ainda que estes estejam imantados de história, como
as duas peças centenárias que acabamos de perder. Belém não merece isso!
(Fotos de Sebastião Godinho e da Civviva).
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