quinta-feira, 17 de junho de 2021

BELÉM, SUAS ILHAS E SUAS ORLAS..

 

Estes dias vimos o resultado da limpeza da doca do Ver o Peso e do entorno da ilha do  Combú. Seguimos também, com grande apreensão, a discussão sobre o veto de uma lei que ia mexer com nossa orla... E DE ORLAS, TEMOS MUITAS, ASSIM COMO OS PROBLEMAS DELAS, A SEREM ENFRENTADOS...


                                                        foto de Mácio Ferreira/Agência Belém

Parabéns  portanto ao senhor Prefeito: descobrimos quão necessária foi fazer essa operação de limpeza. Significativa a quantidade de toneladas de lixo produzida com atividades que rendem dinheiro para quem as exerce...incivilmente.

A culpa desse resultado tem origens múltiplas, porém, todas baseadas de um lado, na superficialidade, na incivilidade e na vontade de ganhar dinheiro facilmente, sem muitas responsabilidades com o meio ambiente.

De outro lado, temos que reconhecer a pouca  noção e quanta pouca atenção damos ha anos, sejam os cidadãos que os governantes, ao que está acontecendo sob nossos olhos (fechados) nas orlas das ilhas mais próximas e mais frequentadas de Belém. De fato, quantos daqueles que defendem o meio ambiente e frequentam esses restaurantes das várias  orlas de Belém, se colocaram o problema do lixo? Imaginem nas outras ilhas, menos conhecidas, que  totalizam cerca de 36, o que acontece?

Agora, uma vez "descoberto" esse modo incivil de ocupar as orlas das ilhas que tem Belém, seria o caso de começar a tomar providencias legislativas a respeito.  As sugestões estão aparecendo: que tal começar a tomar nota e iniciar um debate, não entre estudantes universitários, somente, mas, principalmente com esses  novos ribeirinhos de meia pataca que correm, não somente  para o Combú, sem respeitar o meio ambiente e algumas leis.

Por enquanto vamos prestar atenção nas propostas que lemos nas redes sociais. 

Começamos com um cidadão de nome Adrea Canto: “achei a ação excelente. Quero aproveitar para dar uma sugestão, pois já trabalhei na Ilha do Combu.

Seria bom que houvesse o controle de velocidade dos transportes aquáticos e também o controle de ocupação da ilha, pois o avanço desordenado tem provocado inúmeros impactos ambientais, especialmente para quem já morava há anos na ilha.”

 Pedro Santos, é outro cidadão que também opina: “Parabéns pela iniciativa! Para processamento específico de resíduos orgânicos, uma outra alternativa mais sustentável e, talvez, mais adequada, seria o apoio da PMB para que fossem instalados biodigestores, evitando transferir a poluição para algum aterro sanitário; e ao mesmo tempo produzindo gás e adubo, para aproveitamento na própria Ilha de Combú.”

Não são, com certeza, os únicos a se preocuparem com essa situação, porém, independentemente do numero de sinalizações dos leitores, é o caso de lembrar a necessidade de começar a tomar providencias pois além, do Combú, e das mais famosas ilhas como Mosqueiro, Cotijuba e Outeiro, existem mais de outras trinta ilhas, das quais muitos nomes nem conhecemos, que correm o mesmo risco de serem descobertas e... destruídas por cozinheiros (e construtores) ambiciosos e incivis.

TEMOS QUE DAR MAIS ATENÇÃO AS NOSSAS ORLAS.

NÃO SOMENTE A DE BELÉM, MAS DE SUAS 40 ILHAS, TAMBÉM.

ELAS TEM QUE SER DEFENDIDAS DE TODAS AS OUTRAS FORMAS  DE ABUSOS, QUE JA VEMOS TENTAREM EM BELÉM...

O PROBLEMA DA ORLA DE BELÉM EM DISCUSSÃO ESTES DIAS, NÃO FOI RESOLVIDO, APENAS ADIADO...


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