Prezados Senhores candidatos ao cargo de Prefeito de Belém, com a presente nota queremos
lembrar os problemas de uma área da cidade, que, segundo estabelece a Lei Ordinária N.º 7709, 18 DE MAIO
DE 1994 no seu “Art. 46. O Centro Histórico de
Belém com seus limites definidos pela Lei de Desenvolvimento Urbano (Lei 7.401,
de 29.01.1988), constitui conjunto arquitetônico e paisagístico tombado pela Lei Orgânica do Município de Belém
(Anexo I ).
Somente cerca de vinte anos depois, em 2012 o IPHAN tombou parte da
Cidade Velha e da Campina. Aplaudimos os órgãos que
decidiram, com o tombamento, tentar salvar nossa memória histórica, mesmo se continuamos a ver o estado de abandono de muitas obras que foram tombadas, inclusive singularmente,
pelos mesmos.
Nos sentimos obrigados a levantar os problemas dos moradores da Cidade Velha. Aproveitamos a oportunidade da campanha eleitoral para chamar V. atenção a respeito:
- das cantarias de liós: tombadas pela SECULT
em 1982, porém, olhem a situação em que se
encontram na Cidade Velha. Além de terem sido cobertas com cimento a causa da
agua da chuva que entrava nas casas e lojas, depois que decidiram aumentar a
altura do asfalto sobre os paralelepipedos... as que não foram cobertas estão
em situação lastimável.
Apesar desse exemplo, vimos recentemente, aumentarem em várias outras ruas, a altura do asfalto... O exemplo negativo de tal ação na Cidade Velha ninguem prestou atenção. A falta de contato com os moradores dos bairros, apesar do que sugere a Constituição, leva a repetirem erros macroscópicos e, inclusive, danos aos proprietários dos prédios situados em tais ruas
É o caso de lembrar que a maior parte dos moradores da área
tombada tem idade superior aos sessenta anos, e o sobe-desce de degraus na Dr. Assis em nada facilita a vida, inclusive, de quem usa carrocinha ou cadeira
de rodas...
- dos estacionamentos ausentes que levam ao uso das calçadas como tal. O tombamento não permitiria modificações nas casas, seja externamente que no seu interno, mas, ninguem fez nada quando na Dr. Malcher mexeram nas calçadas de liós, abaixando-as para o carro poder entrar nas garagens que foram feitas nos porões. O cidadão passou a ter que ir para o meio da rua, vista a situação das calçada.
Os carros particulares praticamente dobraram em dez anos na Cidade Velha, após a retirada de um imposto e nenhuma providência foi tomada quanto a “guarda” dos carros...e as calçadas viraram estacionamento de quem não tinha casa com porão.
- Ao longo dos anos licenças para atividades várias continuaram a serem dadas nas ruas estreitas da Cidade Velha, sem que fosse previsto estacionamento para os clientes. Resultado: os clientes dos locais noturnos começaram a estacionar no meio das praças, quando as calçadas de liós já estavam lotadas.
- Ao longo dos anos licenças para atividades várias continuaram a serem dadas nas ruas estreitas da Cidade Velha, sem que fosse previsto estacionamento para os clientes. Resultado: os clientes dos locais noturnos começaram a estacionar no meio das praças, quando as calçadas de liós já estavam lotadas.
Mesmo se denúncias foram feitas, o problema não foi
resolvido. Em agosto de 2019 , porém, pedidos de balizas para as calçadas e
para a Praça do Carmo foram feitos, mas a “requalificação” da praça, em ato,
não levou em consideração essa sugestão. As calçadas já estão prontas e nenhum
balizador foi colocado para impedir os abusos denunciados.
CONSCIENTEMENTE, É O CASO DE LEVAR TURISTAS
EM RUAS NESSAS CONDIÇÕES?
EM RUAS NESSAS CONDIÇÕES?
....... CONTINUA .......
PS; os balizadores foram colocados parcialmente para a inauguração dia 26 de novembro, e completados depois.
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