As duas horas da manhã me acordei com o barulho da chuva...e
chovia a cântaros.
As seis horas me acordei e a chuva continuava, fortíssimamente.
As oito horas, sob uma chuva que ainda não tinha dado alguma
trégua, chegou a secretaria.
Comentamos a possível situação , ruim, de moradores onde as
ruas alagavam... Ainda bem que na Cidade Velha isso acontece, somente quando os
bueiros estão entupidos e não toda vez que chove.
A medida que as ruas alagavam nos
outros bairros, chegavam ‘piadas’ a respeito, pelo whatzapp. Vimos serem capturados:
cobra, jacaré, e em casa, um sapo, para divertimento da secretaria...
Na hora do almoço a chuva começou a
diminuir, mas não parou... e as más noticias aumentavam. Incrivel, na Praça do
Carmo a agua corria pelo leito da rua em direção aos bueiros, tranquilamente.
Os garis já estavam limpando a rua. Tudo era tão calmo que a secretaria
comentou: que silencio, que tranquilidade...aqui não alaga, disse olhando a Siqueira Mendes.
Olhei a situação da praça...nem o
anfiteatro que alaga sempre quando a chuva é forte, era um problema. Em algumas horas estava já vazio,
so com terra preta no local que tinha enchido. Pensei na sorte que temos apesar
de tudo. Toda a calçada da Praça do Carmo, já está com os buracos abertos para
receberem as vigas do muro que a ‘protegerá’ durante os trabalhos de ‘revitalização’,
quando o alagamento do anfiteatro será resolvido.
De repente, e diferentemente daqueles cidadãos
que sofrem com os alagamentos que cada chuva provoca, nós, da Cidade Velha que não
estamos acostumados a isso, começamos a receber noticias:
- o Porto do Sal, alagou;
- os locais da rua S. Boaventura, estavam
embaixo d’agua;
-
os moradores de parte da Rodrigo dos Santos, tiravam a agua, que tinha
invadido suas casas, talvez a causa dos bueiros, diziam alguns;
- os pais que tem seus filhos no Colegio
Sta. Rosa, estavam desesperados sem poder sair de casa nem para ir busca-los pois até a Padre Eutiquio também
estava alagada, como a Conselheiro, também;
- parte da Tamandaré tinha se transformado num oceano...
Na Cidade Velha, com a proximidade da orla e a presença do canal da Tamandaré, dizem, se sofre mais com as marés...mas desta vez com a chuva, ele transbordou mais ainda. De cá e de lá da Tamandaré chegavam reclamações. Imaginem a situação da orla nessa área tombada.
Outras localidades da cidade tem problemas com a 'macrodrenagem'. Acusam, de fato, por exemplo: "a não observância por parte da Secretaria Municipal de Saneamento (SESAN), às normas técnicas especificadas no Manual de Operação e Manutenção de Drenagem, Vias e Obras de Arte Especiais da Bacia do Una - Volume I e II, maio de 2002."
Na Cidade Velha, com a proximidade da orla e a presença do canal da Tamandaré, dizem, se sofre mais com as marés...mas desta vez com a chuva, ele transbordou mais ainda. De cá e de lá da Tamandaré chegavam reclamações. Imaginem a situação da orla nessa área tombada.
Outras localidades da cidade tem problemas com a 'macrodrenagem'. Acusam, de fato, por exemplo: "a não observância por parte da Secretaria Municipal de Saneamento (SESAN), às normas técnicas especificadas no Manual de Operação e Manutenção de Drenagem, Vias e Obras de Arte Especiais da Bacia do Una - Volume I e II, maio de 2002."
Tomara que até as eleições, nossos governantes tentem, ao menos, minorar esse problema...
Estas chuvas devem deixar algo, inclusive para os candidatos a Prefeito na próxima eleição... Devem tomar tento a essa realidade... e os eleitores, idem.
Foi água demais... até para nós da
Civviva. Tomara que os próximos dias não sejam assim tão...úmidos.
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