Anos atrás fui
hospedada por uma família americana cuja
casa era tombada. Descobri isso, não porque eles me disseram, mas porque na
entrada da casa tinha uma sinalização.
Estes dias um amigo viajando pela Europa, notou, na
Antuerpia, que algumas casas tinham um sinalização particular. Aproximou-se,
leu e descobriu: eram tombadas. Fotografou e me mandou como sugestão para os 400 anos de Belém.
Na Itália são sinalizadas as casas de personalidades. Eu, enquanto vivia lá, aproveitei e pedi autorização pra sinalizar a casa de Antonio Giuseppe Landi, em Bolonha. O fiz porque queria que soubessem que aquele homem esquecido em pátria era reconhecido em Belém....
As nossas casas não tem nada disso, mas bem poderiam ter. Serviria,
inclusive, para demonstrar aos cidadãos o interesse das administrações
pela nossa história.
Ano passado sinalizei a intenção da Civviva de fazer isso na Cidade Velha, ou seja, colocar uma placa na casa daqueles que merecem nossa atenção, avisando que ali morou alguém importante para nossa história. Agora vou propor oficialmente à Comissão dos 400 anos de Belém. É mais do que oportuna essa ação para o aniversário da cidade.
Dulce Rosa de Bacelar Rocque.
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