domingo, 27 de abril de 2014

UMA IDÉIA A MAIS PARA NOSSOS TOMBAMENTOS



 Viajando pelo mundo, e  olhando com atenção, além das vitrines, o que mais tem ao redor  para o turista ver,  acabamos descobrindo ações que podem servir de exemplo para nós.

Anos  atrás fui hospedada por  uma família americana cuja casa era tombada. Descobri isso, não porque eles me disseram, mas porque na entrada da casa tinha uma sinalização.


Estes dias um amigo viajando pela Europa, notou, na Antuerpia, que algumas casas tinham um sinalização particular. Aproximou-se, leu e descobriu:  eram tombadas. Fotografou e me mandou como sugestão para os 400 anos de Belém.


Na Itália são sinalizadas as casas de personalidades. Eu, enquanto vivia lá, aproveitei e pedi autorização pra sinalizar a casa de Antonio Giuseppe Landi, em Bolonha. O fiz porque queria que  soubessem que aquele homem esquecido em pátria era reconhecido em Belém....


As nossas casas não tem nada disso, mas bem poderiam ter. Serviria, inclusive, para demonstrar aos cidadãos o interesse das  administrações  pela nossa história.

Ano passado sinalizei a intenção da Civviva de fazer isso na Cidade Velha, ou seja, colocar uma placa na casa daqueles que merecem nossa atenção, avisando que ali morou alguém  importante para nossa história. Agora vou propor oficialmente à Comissão dos 400 anos de Belém. É mais do que oportuna essa ação para o aniversário da cidade.

Dulce Rosa de Bacelar Rocque.

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