Dia 31 de outubro ultimo aconteceu no Quartel General, uma reunião convocada pelo General Wellington para apresentar uma proposta de revitalização da praça Saldanha Marinho.
A necessidade de parceiros para apoiar tal ideia, levou-o a convidar os representantes do Colégio Estadual Paes de Carvalho que, com eles, dividem a presença em tal localidade de Belém. A CIVVIVA também foi convidada.
Representando o CEPC tinhamos: Profa. Alinne Santos - Diretora do CEPC; Profa. Dyrce Koury Wagner - Ex-vice-diretora do CEPC; Profa. Leila Braga - da SEDUC, Walbert Monteiro - IHGP, APL, APJ; Célio Simões - IHGP, APJ; Camilo Delduque – Engenheiro; Dalton Lavor Moreira – Advogado; Sandro Destro Lima - Produtor e pesquisador da cultura; e a presidente da associação de Moradores da Cidade Velha: Dulce Rosa de Bacelar Rocque, economista.
O projeto se baseia naquilo que todos vêem. “Atualmente a praça é
vista pelos moradores do entorno como espaço pouco cuidado, ponto de venda e
consumo de drogas, lugar de mendicância e insegurança, bem como de prostituição.
... Neste contexto o projeto foi motivado pela situação que se encontra a praça
da Bandeira, pouco cuidada, com ocorrências de furtos e assaltos, ocupada de
forma desordenada por moradores de rua,
sem iluminação adequada e elementos históricos danificados e pouco valorizados.”
A situação de insegurança em ambas as praças atinge, além dos estudantes
do CEPC e os militares do Comando Militar do Norte, os moradores e comerciantes
do bairro da Campina, e também os cidadãos que frequentam, por motivos vários
aquela área.
“Este projeto tem
como proposta revitalizar a Praça da Bandeira, por meio de parcerias com órgãos
e entidades públicas nos niveis federal, estadual e municipal, a fim de
torna-la ambiente de convivência entre os moradores, bem como de lazer, espaço
cultural e educacional, além de ponto de visitação turística da cidade.”
Ações sociais, culturais, de segurança pública, ecológicas, educativas, esportivas e de lazer poderiam ser implantadas, realizadas, intensificadas e promovidas pelas secretarias municipais e por vários outros orgãos e associações interessadas ao uso coletivo por parte da população, dessa área pública, atualmente, praticamente abandonada.
Esta é mais uma praça, dupla, no caso, usada de modo descoordenado e sem
nenhum envolvimento, participação ou troca de ideias e sugestões com
os moradores do entorno, portanto é de suma importância o apoio a esta
proposta.
Sabemos que, segundo art. 30 da Constituição, compete aos Municípios,
relativamente ao patrimônio citadino: IX
– promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação
e a ação fiscalizadora federal e estadual”.
Mais adiante, sempre na Constituição, encontramos uma confirmação da necessidade de um comportamento democrático. De fato, lemos no art, 216, V, 1: O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro...”
O Estatuto da Cidade, lei federal n. 10257 de 2001, prevê no
seu art.2. II- gestão democrática por meio da participação da população e de associações
representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e
acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano.
Este projeto começa bem, além de estar dentro dos crismas constitucionais e das necessidades dos cidadãos, ajudaria, inclusive a melhorar a cidade para a COP30.
Precisam de apoio e nós da CIVVIVA, APOIAMOS.
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ResponderExcluirOs equipamentos públicos deveriam cumprir sua função social, indo além de um espaço com cuidado paisagístico subutilizado. A praça, que, hoje, se chama "Praça das Bandeiras" [em virtude da última reforma que, a ela, incorporou, além da Bandeira Nacional, os pendões de todos os estados e do Distrito Federal], há tempos tornou-se acampamento de meliantes. E o pior: apoiados por "grupos sociais" que exploram a imagem de vulnerabilidade dessas pessoas, a fim de angariar votos.
ResponderExcluirNo contexto do objeto da referida reforma, o Gal. Welington enfatizou que nosso apoio é fundamental, dada a sensibilidade que envolve o remanejamento dessa população para local seguro.
Vamos repercutir essa iniciativa do Exército Brasileiro.