sábado, 5 de agosto de 2023

DIÁLOGOS

... É uma fala em que há a interação entre dois ou mais indivíduos; colóquio, conversa...

... contato e discussão entre duas partes (p.ex., em busca de um acordo); troca de ideias.

Isso é o que nos diz o atual  'PAI DOS BURROS" sobre o termo DIÁLOGOS, e achamos que são bem poucos, no caso da Amazonia e seus problemas, os dias necessários para descobrir os que temos.

- Quem fala pelos ribeirinhos do Tapajós, Juruá ou Tocantins? Os ribeirinhos dos afluentes do rio Amazonas tem os mesmos problemas dos rios de outras bacias?

- Quem mora as margens da BR316 vai ser ouvido? E os da Transamazônica?

- E quem mora na fronteira de outros países o que tem a dizer, ou a pedir?

A importância da capilarização das discussões, dos debates, é enorme, mas aberta a todos, não somente aos correligionários, aos professores, aos funcionários públicos, ou aos amigos de quem conta.

Nos países com o nível civilizatório mais avançado, cada categoria, cada setor da economia, da cultura, tem sua organização representativa. Os problemas dos professores, dos estudantes, dos comerciantes e comerciários, dos industriais, músicos, dançarinos, garçons, ribeirinhos, enfim, todos tem um “órgão” que os representa...  e levam os problemas da categoria nessas ocasiões para serem resolvidos. Podem ser sindicatos, conselhos, associações e afins, representativas dos vários segmentos da comunidade, mas regularmente reconhecidos segundo as leis. Ninguém fala só por si.

A presença de todos os países amazônicos, no mesmo nivel de debate, já é um grande passo a frente. O ‘associacionismo” ajuda a dar palavra a todos e enfrentar os problemas de todas as categorias nos vários graus de importância. Não somente de quem vive num pais famoso, numa capital ou mesmo só de quem estudou. Os “sem voz” também tem esse direito numa democracia..

 A discussão entre os países amazônicos se  começou faz tempo... por que parou? O congelamento das verbas federais especialmente para a região norte, foi um passo assassino. A capacidade de influir nos resultados é fruto de anos de pesquisa! Iniciar e ter que parar logo após, deixa um amargo na boca e... na consciência.  Para fazer uma cúpula, o processo deve passar por vários graús até o encontro final. Os debates devem ser capilares e permanentes, vista  a grandiosidade, seja da área em exame, que dos problemas que cada um dos oito países tem que enfrentar. O acumulo de experiencias ajudaria.

Após o levantamento dos problemas de cada país, o passo seguinte seria a discussão sobre como resolvê-los...e cada país tem suas peculiaridades. Os que tem montanhas, por exemplo, são bem diferentes dos que so tem planície... Quantas vezes devemos recomeçar a nos descobrir e comparar os problemas?

Precisamos  reconhecer que estamos dando, mais uma vez os primeiros passos, de muitos, muitíssimos que precisam ser dados, ainda...e fazê-lo  capilarmente para termos condições de oferecer elementos de convencimento e de impacto. Em poucos dias isso não se obtém.

Depois desse estudo todo, seria oportumo, util e necessário criar um portal da transparência, em cada país, com as informações dos projetos a serem realizados... Quem participar  dos diálogos tem esse direito.

O negócio é não parar depois destes diálogos... a estrada a ser percorrida é muito longa ainda e,  se queremos, realmente,  influir nos resultados, não podemos parar  novamente.

PS: POR QUE NÃO COLOCAR  EM ATO ISTO?  Inclusão da disciplina Cidadania nas escolas. Entenda: http://bit.ly/2axC5Va

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