O MUNICIPIO DE Belém tem dois terços de seu territorio formado por ilhas. O nome delas todas, com
certeza bem poucos sabem. Até quantas
são, é dificil de saber. Na internet tem quem diga que são 39, outros, 42...
mas falando em turismo dizem 18. Nós nem encontramos todas, mas nem os geografos: eles também estão por fora.
Não sabemos nem seus nomes, imagina os seus problemas... A parte aquelas três ou quatro mais perto de Belém, nada sabemos das outras. Até os problemas de Mosqueiro, Cotijuba e Caratateua custam a ser resolvidos e muitas vezes ainda são totalmente ignorados... principalmente pelos administradores.
Não sabemos nem seus nomes, imagina os seus problemas... A parte aquelas três ou quatro mais perto de Belém, nada sabemos das outras. Até os problemas de Mosqueiro, Cotijuba e Caratateua custam a ser resolvidos e muitas vezes ainda são totalmente ignorados... principalmente pelos administradores.
Algumas vezes por ano essas ilhas são procuradas pelos
paraenses e alguns turistas, e logo após esquecidas com seus problemas. Em Mosqueiro
e Cotijuba se chega com cerca de uma hora de carro ou de barco; para a praia de Outeiro, basta atravessar uma
ponte... Não deveria ser, portanto, a distancia a dificultar a resolução de seus
problemas.
O fato de não se ter que atravessar mais o alagado do
Piri não é que diminua o tempo para a resolução dos problemas que tem a área
tombada da Cidade Velha. Como as outras trinta e nove
ilhas, seus problemas, mesmo os menores , levam tempo para serem resolvidos. Por exemplo, estes são os mais simples, que clamamos ha tempo por solução:
-Entrada de carretas na
área tombada: bastariam dois
funcionários da exCTBel na praça da Sé e outros dois na Tamandaré, para impedir
tal abuso;
-Poluição sonora na porta
de igrejas tombadas ou em festas ao ar livre nas praças: bastaria proibir os
fogos e fazer respeitar os 50/55 decibeis previstos nas normas do CONAMA...
-Autorizações a
atividades chamativas de clientes motorizados, sem estacionamentos para seus
veículos, que acabam destruindo calçadas e praças.
-Os medidores de energia colocados pela exCelpa, nos muros/paredes
das casas da área tombada, que deveriam ter sido retirados em 2014,
e, em vez, continuam a aparecer novos.
-A dificuldade de usar as calçadas pelos pedestres a causa do uso irregular, não somente por comerciantes, mas como estacionamento, também é algo que ninguém nota.
- A abertura de garagens destruindo as calçadas,
obrigando os pedestres a andarem pelo meio da rua sem a menor atenção por parte
de quem autoriza tais ações.
- A
situação dos portos que recebem os popopós dos ribeirinhos que vem do entorno a procura de material de construção, ferragens, etc.
- Sem esquecer as tentativas de tirar esse comércio que serve os ribeirinhos de todas as ilhas e substitui-lo com barzinhos... sem estacionamento.
- Sem esquecer as tentativas de tirar esse comércio que serve os ribeirinhos de todas as ilhas e substitui-lo com barzinhos... sem estacionamento.
-Sinalização da área
tombada: não existe alguma placa de indicação de inicio e fim da área tombada; nem
sinalização das paradas de ônibus; nem da tonelagem dos veículos que podem entrar; nem se os motoristas podem buzinar...
-Tombaram
a área para salvaguardar nossa memoria histórica, porém, vemos o desrespeito total até quanto a mudança
das cores das casas. Quem tem memoria de prédios dessas cores gritantes que vemos por ai?
Mesmo insistindo nas denuncias, mandadas pela Civviva da area de entorno da sede da Prefeitura, os problemas dessa área são ignorados como aqueles das ilhas onde se chega de
navio, barco ou po-po-pó...
A Quadragésima
ilha, poderia então ser aquela antiga localidade que chamavam “Cidade” ou “Pará”, que hoje, depois que
aterraram o alagado do Piri, passou a ser chamada Cidade Velha e tornou-se um
bairro de Belém.
Visto tanto desinteresse até pelos seus problemas mais simples e o desrespeito total pelo patrimônio, podemos muito bem considerar essa área tombada como as outras e titular-la como a Quadragesima ilha ignorada de Belém...
Visto tanto desinteresse até pelos seus problemas mais simples e o desrespeito total pelo patrimônio, podemos muito bem considerar essa área tombada como as outras e titular-la como a Quadragesima ilha ignorada de Belém...
Se juntaria as zonas eleitorais que vimos no mapa acima e seriam: Mosqueiro, Cotijuba, Jujuba, Paquetá, Mirim, Tatuoca, Nova, Urubuoca,
Jararaquinha, Longa, Barra, Cruzador, Fortinho,
Combú, Murutucú, Maracuja, Patos/Papagaios, Grande, Porticarvonia, Negra, Maruim I e
II, Conceição, Caruarí, São Pedro, Santa Cruz, Caratateua, ...
...e se tornaria a ilha da Cidade Velha
(porém com restricões para entrada via terrestre).
(porém com restricões para entrada via terrestre).
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