Bom dia e bom pre-carnaval fora da área tombada... dizque!
Até uma determinada hora da tarde, reinou o silencio, também, este segundo fim de semana no ex 'corredor carnavalesco' da Cidade Velha. As praças amanheceram limpas e não sentimos fedor de urina. A poluição sonora começou na Praça do Carmo a tarde. Assim sendo, não sabemos o que foi transferido, exatamente para a Av. Tamandaré: o pre-carnaval ou o desfile de alguns blocos?
Acontece que os 'ruidos' que superam os 50/55 decibeis, continuam...Não sabemos se a DEMA veio medi-los, nem mesmo se a SEMMA recebeu ou não a carta do IPHAN a respeito. O certo é que na Pça do Carmo tem gente que não está respeitando o que sugere o CONAMA: hoje, dia de jogo, também.
Lógico que a pimenta não arde so nos olhos dos outros. Os moradores da Tamandaré não é que estão muito satisfeitos com essa mudança de endereço... e o Minisério Público, também. Ali, sendo 'entorno' de area tombada, não é coerente o uso para esse tipo de manifestação...foi o que disse na reunião com a SEGUP, o Promotor Dr. Benedito Wilson.
Lógico que a pimenta não arde so nos olhos dos outros. Os moradores da Tamandaré não é que estão muito satisfeitos com essa mudança de endereço... e o Minisério Público, também. Ali, sendo 'entorno' de area tombada, não é coerente o uso para esse tipo de manifestação...foi o que disse na reunião com a SEGUP, o Promotor Dr. Benedito Wilson.
Ele sugeriu a transferência para o Portal da Amazonia, relacionando uma série de melhorias, inclusive quanto a questão da segurança; dos transportes; da entrada e saida de carnavalescos, etc. Senão, que sentido tem o tombamento? Visto que ninguem controla os decibeis, até isso, acrescentamos nós, ia calhar com o interesse dos carnavalescos: os ruidos estrondosos dos trios elétricos, de algumas bandas ou mesmo de musica gravada.
De outros problemas reclamam, muito raivosos, os moradores das ruas da área tombada que acabam na Tamandaré: Dr. Malcher, Dr. Assis e Rodrigues dos Santos. Muitas as reclamações sobre a desorganização seja domingo passado que neste... E A QUANTIDADE DE 'MIJÕES'.
De outros problemas reclamam, muito raivosos, os moradores das ruas da área tombada que acabam na Tamandaré: Dr. Malcher, Dr. Assis e Rodrigues dos Santos. Muitas as reclamações sobre a desorganização seja domingo passado que neste... E A QUANTIDADE DE 'MIJÕES'.
Os interesses dos locais que querem ganhar dinheiro com festas é que leva a criação de todos esses problemas...Os ambulantes podem se mexer de um lugar para outro, mas os bares e afins, não. Assim sendo nos toca de perguntar: mas o carnaval que tanta celeuma causa, é o de rua ou dos locais??? É dos blocos de rua ou o de ambientes fechados? Qual deles devemos cuidar?
Cadê os bloquinhos, aqueles que nasciam nas portas das casas de familia? O barulho era bem diferente. Cadê os mascarados que enchiam a Praça da Republica e entorno? O nosso carnaval se reduz hoje, ao desfile das escolas de samba e essa invenção de 'pre-carnaval' tentando copiar o da Bahia, que, por sinal, la, nem acontece na area tombada, mas na beira mar... Aqui, bem poucos outros blocos ainda saem na rua por conta própria, sem abadá nem trio elétrico.
O "nosso carnaval" era bem diferente do que vemos hoje, portanto, não serve insistir falando de 'carnaval da Cidade Velha', daonde saiam bem poucos blocos e uns tantos mascarados, em direção a Praça da Republica. Um belo dia acabaram até com aquele do "guarda-chuva", até que o Eloy e o Kaveira decidiram fazer algo de nosso, neste bairro, com bandinhas e mascarados... até 2012, porém, pois a partir dai começou a substituição da nossa memoria carnavalesca com aquela bahiana, além da tentativa de enriquecimento de alguns.
Nesse meio tempo os moradores envelheceram, também, e as necessidades mudaram... precisa reconhecer, inclusive mais um tombamento.
OS MORADORES DA ÁREA TOMBADA SE SOLIDARIZAM COM OS MORADORES DA TAMANDARÉ E ENTORNO, PORQUE TIVEMOS QUE SUPORTAR TAL SITUAÇAO A PARTIR DE 2012 E SABEMOS O QUE QUER DIZER.
Sejamos porém sérios e coerentes: o carnaval não está sozinho criando problemas na área em questão. Outras fontes de 'ruidos' aviltam o nosso patrimônio e os cidadãos, sem que ninguem se importe.
O que queremos defender, na verdade?
O que queremos defender, na verdade?
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