Neste fim de ano os problemas da Cidade Velha, como o carnaval, ficaram em segundo plano. Não vem ao caso o fato de não sabermos nada de como serão os próximos fins de semana... A realidade nos leva a dar maior atenção aos antigos moradores que nos deixaram e a um desconhecido italiano que faleceu dia 28 de dezembro em Bolonha (Italia).
A Cidade Velha, principalmente a Praça do Carmo, dia 13 de novembro 2018 perdeu o Sr. Elias Flor da Rocha, um grande jogador do Remo dos anos 70, que morava na praça com sua familia ha muitos anos. Dia 30 de dezembro o Sr. Salomão Casseb, dono do Bar Nosso Recanto nos deixou, também após muito sofrimento
.
.
Ambos faziam parte da historia da Praça, que entristeceu com essas perdas. A pergunta que paira no ar é: será que vão continuar a colocar as musicas que ouviamos no fim de semana? Será que D. Ione vai continuar com a tradição começada pelo S. Salomão?
Do outro lado do mundo em vez, foi um italiano que nos deixou. Poucos sabem a historia do advogado Dr. Francesco Berti Arnoaldi Veli e sua luta para conseguir construir um monumento aos Pracinhas no Apenino bolonhes: aos Pracinhas que morreram nas suas terras, onde se encontrava a frente de batalha dos brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial.
São tres historias de vida que em algum modo devem fazer parte da nossa memória historica, cada um por um motivo diferente. No caso do advogado italiano:
"queria que o monumento fosse desenhado por Oscar Niemeyer e tivesse inscrita a frase “per i brasiliani morti difendendo l’Italia dal fascismo e ai brasiliani che oggi muoiono sotto una dittatura fascista”. Ou seja: “para os brasileiros mortos defendendo a Itália do fascismo e aos brasileiros que hoje morrem sob uma ditadura fascista”. E isso nos deixou mais emocionados ainda. E foi essa frase a causa da recusa da embaixada brasileira."
São tres historias de vida que em algum modo devem fazer parte da nossa memória historica, cada um por um motivo diferente. No caso do advogado italiano:
"queria que o monumento fosse desenhado por Oscar Niemeyer e tivesse inscrita a frase “per i brasiliani morti difendendo l’Italia dal fascismo e ai brasiliani che oggi muoiono sotto una dittatura fascista”. Ou seja: “para os brasileiros mortos defendendo a Itália do fascismo e aos brasileiros que hoje morrem sob uma ditadura fascista”. E isso nos deixou mais emocionados ainda. E foi essa frase a causa da recusa da embaixada brasileira."
- O monumento aos pracinhas. (Que Oscar Niemeyer não fez). Arquiteturismo, São Paulo, ano 10, n. 116.06, Vitruvius, nov. 2016 <http://www.vitruvius.com.br/.../arquiteturismo/10.116/6273>.
Monumento tendo a fundo o Monte Castelo
- ARNOALDI BERTI, Francesco. Carta para Oscar Niemeyer. Sobre o monumento em Monte Castelo em homenagem aos pracinhas. Drops, São Paulo, ano 17, n. 110.02, Vitruvius, nov. 2016 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/17.110/6274>.
Todos os anos no dia em que comemoram o fim da guerra na Italia, as crianças das escolas das cidadezinhas de Gaggio Montano e Montese desfilam pelas ruas com nossa bandeira e cantando as musicas que seus avos ouviam dos Pracinhas quando não estavam guerreando. "Mamãe eu quero " é uma delas.
Seguindo a via montanhosa encontraremos vários outros monumentos em cidades como Porretta, Fanano, Collecchio, Vergato, Castelfranco e outras cidadezinhas liberadas pelos nosso Pracinhas e que a comunidade fez questão de homenagear..
Nenhum comentário:
Postar um comentário