Ano 2008. Num evento da Civviva no fórum Landi conheci
Oswaldo Coimbra. Se aproximou de mim
perguntando se era irmã do Carlos Rocque e
a partir dai nasceu uma amizade, súbita. Conversamos sobre várias coisas
até que ele me falou de um seu sonho: criar uma Escola de Escritores. Aproveitei
e falei do meu sonho: preservar a historia da Cidade Velha através das lembranças
dos moradores.
Imediatamente começamos a sonhar de olhos abertos e decidimos
tentar. Que tal uma Oficina de Escritores, propôs Coimbra... O Laboratório de Democracia Urbana da Civviva,
de um lado, e o Grupo de Memória e Interdisciplinaridade da Faculdade de Engenharia
Civil da UFPa e o Instituto de Tecnologia da UFPa, do outro, levariam a cabo essa tarefa.
Pela estrada as necessidades iam se resolvendo: fundamentais, também,foram as ajudas da Fundação Curro Velho e da CISS –Cooperazione Italiana Sud-Sud. Valmir Bispo nos cedeu uma sala na Casa da Linguagem, para as aulas e a CISS, através de seu projeto Xundarauá, nos forneceu os serviços paralelos necessários para o sucesso das aulas.
Estavamos no fim do mês de maio quando eu sai espalhando propaganda nos postes da Cidade Velha e o Coimbra pela Universidade. Decidimos fazer um “vestibulinho” para selecionar os alunos da Oficina, e em cinco dias tínhamos 130 inscritos.
Pela estrada as necessidades iam se resolvendo: fundamentais, também,foram as ajudas da Fundação Curro Velho e da CISS –Cooperazione Italiana Sud-Sud. Valmir Bispo nos cedeu uma sala na Casa da Linguagem, para as aulas e a CISS, através de seu projeto Xundarauá, nos forneceu os serviços paralelos necessários para o sucesso das aulas.
Estavamos no fim do mês de maio quando eu sai espalhando propaganda nos postes da Cidade Velha e o Coimbra pela Universidade. Decidimos fazer um “vestibulinho” para selecionar os alunos da Oficina, e em cinco dias tínhamos 130 inscritos.
No dia 21 de junho de 2008, numa sala da Casa da Linguagem
foi feita a seleção de quem iria participar da Oficina Escola de Escritores que teria como finalidade o livro de memorias da Cidade Velha. A ideia era selecionar 20 pessoas, mas o alto
nível dos presentes nos levou a arredondar a 37 alunos.
A idade do grupo escolhido variava desde 11 até 72 anos de idade. No sábado seguinte, o
prof. Coimbra começou a prender a atenção dos alunos com seu modo de ensinar.
Os temas do livro começavam a ser definidos. No terceiro mes, novos participantes, oriundos do
Curro Velho se agregaram: vinham das
oficinas de fotografia, desenho, pintura, xilografia e iam cuidar das ilustrações.
Quem ia pagar a impressão do livro???? Enquanto os alunos
entrevistavam os moradores pelas ruas da Cidade Velha e até na ilha do Marajó, eu sai
a procura de amigos dispostos a colaborar com nossa empresa. Consegui, e numa bela noite de janeiro, dia
12 –aniversario da Civviva- aconteceu a
noite de autógrafos do livro CIDADE VELHA, CIDADE VIVA, pelas mãos de 20 escritores, 5 fotografos, dois desenhistas e uma programadora visual.
A sala estava cheia de gente
feliz e emocionada que coroava um sonho,
alias, vários sonhos. http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com.br/2009/01/momento-de-glria.html
Parentes, amigos e curiosos
faziam fila para os autógrafos.
http://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com.br/2009/01/alegria.html
Oito anos se passaram. O nosso prof. Oswaldo Coimbra se mudou para S. Paulo. Nossos “escritores” cresceram de
idade e de qualidade. Alfredo, Apolo, José Maria,
Ruth, Walter e outros publicaram livros...
e dia 19 de fevereiro Diego Sabádo lançará mais um dos seus
e estaremos la para cumprimenta-lo.
Que bom lembrar que algo deu certo nessa nossa luta pela defesa da quatrocentona Cidade Velha.
Dulce Rosa de Bacelar Rocque
Nenhum comentário:
Postar um comentário