Gosto de Ti Belém
Há muito contigo convivo
Mas de seis décadas aqui vivo
Adormeço e desperto no teu colo
Aqui colho alegrias e até tropeço
Tua evolução ou revolução vejo e ouço
Acompanho tudo do meu domicilio e endereço
Meu lar é aqui com todo apreço
Sob tua ramagem colhi o fruto saboroso
No chão nu ou sobre o paralelepido
E também sobre o negro asfalto
Tranquilo o saboreei de graça, sem preço
Na madrugada com luar sem chuva
Ou na vesperal, sob intenso toró
Daquele de furar guarda chuva sem dó
Tudo era paz com inocente folguedo
Violência! Só da manga caindo na cabeça
Ah! Cidade Morena, o que contigo se passa?
A erva daninha te ameaça o carinhoso título
A incúria pública destroe formosura
Não há seriedade nem a noite e nem de dia
Cidade das Mangueiras será item da historia
Em algum compendio naquela livraria
Cidade pacata já é realidade do passado
Lambuzar-se com manga também é ilusão
Pois em cada esquina te espreita e há destruição
O trânsito vai tudo estrangular em absoluta paralisação
Nem precisa ser craque em adivinhação
Logo mais todos estaremos a pé
As vias públicas serão uma grande garagem a céu aberto
Pois ninguém sai de primeira e nem de ré
O homem público há muito fechou os olhos
A politicagem entupiu seus ouvido ao clamor
Do belemense reclamando em função do seu amor
Por está Linda Morena há muita sofredora
Pelo desleixo e retórica da tribuna, oradora
Faz que tudo vêem mas, só exclamam: égua!
E dizem pai d´égua para a destruição
E cada hora tudo arruína, piorá
Até o açaí está indo embora daqui
A preço de ouro foi ser vendido bem ali
Seu preço nem com farinha ou frito camarão
Com açúcar e um brutal susto de maldição
Que faz muito mal e enfarta o coração
Mas de seis décadas aqui vivo
Adormeço e desperto no teu colo
Aqui colho alegrias e até tropeço
Tua evolução ou revolução vejo e ouço
Acompanho tudo do meu domicilio e endereço
Meu lar é aqui com todo apreço
Sob tua ramagem colhi o fruto saboroso
No chão nu ou sobre o paralelepido
E também sobre o negro asfalto
Tranquilo o saboreei de graça, sem preço
Na madrugada com luar sem chuva
Ou na vesperal, sob intenso toró
Daquele de furar guarda chuva sem dó
Tudo era paz com inocente folguedo
Violência! Só da manga caindo na cabeça
Ah! Cidade Morena, o que contigo se passa?
A erva daninha te ameaça o carinhoso título
A incúria pública destroe formosura
Não há seriedade nem a noite e nem de dia
Cidade das Mangueiras será item da historia
Em algum compendio naquela livraria
Cidade pacata já é realidade do passado
Lambuzar-se com manga também é ilusão
Pois em cada esquina te espreita e há destruição
O trânsito vai tudo estrangular em absoluta paralisação
Nem precisa ser craque em adivinhação
Logo mais todos estaremos a pé
As vias públicas serão uma grande garagem a céu aberto
Pois ninguém sai de primeira e nem de ré
O homem público há muito fechou os olhos
A politicagem entupiu seus ouvido ao clamor
Do belemense reclamando em função do seu amor
Por está Linda Morena há muita sofredora
Pelo desleixo e retórica da tribuna, oradora
Faz que tudo vêem mas, só exclamam: égua!
E dizem pai d´égua para a destruição
E cada hora tudo arruína, piorá
Até o açaí está indo embora daqui
A preço de ouro foi ser vendido bem ali
Seu preço nem com farinha ou frito camarão
Com açúcar e um brutal susto de maldição
Que faz muito mal e enfarta o coração
Mas, quem sabe possamos mudar
Antes da ruína absoluta tudo alcançar
E assim teremos de volta a Cidade Morena
Bela Menina Guajarina e faceira
Nossa Linda Belém do Pará
Antes da ruína absoluta tudo alcançar
E assim teremos de volta a Cidade Morena
Bela Menina Guajarina e faceira
Nossa Linda Belém do Pará
Lúcio Reis
Belém do Pará
31/05/15.
Grato pela divulgação e, sem duvida para mim é razão de satisfação, posto que adoro Belém, pois foi aqui que encontrei a belemense e com a qual perpetuei meu DNA, parte mineiro e parte paraense. Legal!
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