domingo, 21 de junho de 2015

As placas de rua e o caos...

A PROPOSITO DE 'CAOS' E DE DESPESAS PÚBLICAS.


Nós da Civviva fomos  procurar saber quanto custava fazer uma placa de rua. Queriamos  ter uma ideia de quanto custaria mudar as placas toponímicas da área tombada da Cidade Velha, colocando um "code" que explicasse quem era o fulano que dava nome a rua, com CEP e nome do bairro. Será que o custo seria maior ou menor da vinda de  um Maestro tocar um Stradivari no Teatro da Paz?

Na verdade, acabamos entrando num beco sem saída. Começamos nos perdendo ao procurar encontrar uma placa para servir de exemplo, o que foi impossível, pois:
a- tinha aquela toda esmaltada, seja a parte azul que a branca mas grudada com prego de ferro, assim enferrujava mais rápido;
b- tinha aquela outra, também toda esmaltada, grudada no muro com prego de alumínio;
c- tinha aquela esmaltada de azul, com as escritas brancas...pasmem... de papel grudado;
d- tinham as esmaltadas recicladas;
e- as esmaltadas com publicidade;

f- tinhas aquelas grudadas com prego de ferro, que são dificeis de retirar, que ficavam ao lado das novas....
g- tinham aquelas grudadas nos muros e defronte outras nuns postes (reparem a poluição visual. Para q tanto postes?)

h - as com nome do bairro e as sem nome do bairro ...
i - as com o CEP, e as sem Cep.
j -  as com nome escrito errado...
k - e aqueles postesinhos para as placas, para aumentar a poluição visual e ainda atrapalhar os transeuntes: são próprio necessários?
Enfim, descobrimos  um modo absurdo e explicito de desperdiçar, ou se aproveitar da falta de seriedade e de controle. So nesse canto de rua temos cinco sinalizações com o nome da mesma rua:
- uma, so com o nome
- outra, com o nome do bairro, também;
- outra com CEP e bairro;
- outra com publicidade e só o  nome da travessa....

Recentemente, um cidadão postou no Face a foto de ruas com nomes errados. No dia seguinte todas as placas foram substituidas por aquelas com nome corretos (não sabemos se recicladas ou com nomes de papel)....mas as da Felix Rocque (sem "c") que não foram fotografadas, ainda estão la no canto da Dr, Malcher, da Dr. Assis e da Siqueira Mendes. (*)
Os postes, em vez,  desparecem de alguns cantos com as placas também, seja as do muro que as do poste.

Quanto custa isso para uma  Administração Pública? E esse 'modus vivendi'  não é de hoje.

Paralelamente a esse abuso de placas num canto só, temos a total ausência de placas.
Na Cidade Velha com a Joaquim Távora, vimos, durante a pintura de um prédio, alguns homens apreciando outro que, numa escada retirava a placa do muro, em frente a um desses posteszinhos de ferro com outras  placas. .Perguntei se iam recolocar e se limitaram a rir...de fato não voltou mais ao seu lugar. Alguns meses depois, o poste com as outras placas tinha, também, desaparecido... e até hoje  ninguem notou.
Será que até esses postes de ferro  viraram artigo de colecionadores, como as placas de rua  e os azulejos? 

Enfim, voltando ao argumento inicial: acabamos sem descobrir o custo de uma placa, por falta de referência de uma que fosse regular. 

PS - falando dos 400 anos de Belém:  o custo do Maestro com seu Stradivari seria inferior a 40.000 reais., portanto, bem menos da viagem que imitava a de Pedro Teixeira... As placas que nós propusemos, em vez, se fizerem, quanto custarão?
(*); parece até a Celpa e seus monstrengos. Os que foram fotografados ela retirou da Cidade Velha, os outros, aqueles não fotografados, mesmo s enviadas as fotos para o IPHAN, estão ai esperando não sabemos que santo fazer o milagre de tira-los da zona tombada.

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