domingo, 10 de novembro de 2024

OUTONO NA AMAZONIA


AS MANGUEIRAS COM CERTEZA O RECONHECEM.

Morando numa praça cheia de mangueiras, muitas já no fim de sua vida, vejo a passagem do tempo: meu, e delas.

Vejo quando perdem as folhas, enchendo a grama da praça daquelas amareladas. Depois vejo se encherem de floreszinhas, que pouco a pouco se transformam em mangas. É tempo de outono na Europa, quando todas as arvores se desnudam frente aos pinheiros que continuam impertérritos, destemidos, aguentando o frio, como se fosse verão.

Quando chega o período das chuvas aqui, as mangas já estão no fim. Nas praças, não somente os pássaros, mas os adultos já deram cabo de quase todas elas. Daí, no Ver o peso, começamos a ver chegar o: açaí, abiu, abricó, muruci e  pupunhas .

Alias, é mais visível ver a troca no Ver o Peso, quando nos carros de mão substituem a manga com a  pupunha.

Na verdade o açaí tem o ano inteiro, mas,  praticamente, de setembro a Janeiro ele abunda. Quando seu preço aumenta, quer dizer  que a produção caiu. O cupuaçu também temos o ano inteiro, mas tem muito mais nos meses de março, abril e maio.

Das nossas frutas, apenas a Castanha do Pará (em julho) e o Pequiá (em maio ), trocam as folhas... e nem são estrangeiras, como as mangas.

Nem todas as frutas que comemos são amazônicas: a banana, o coco e a manga, por exemplo vem da África. 

VAMOS VALORIZAR O QUE É NOSSO INDEPENDENTEMENTE DA ESTAÇÃO... 

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