sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

CRONISTÓRIA: AS CALÇADAS DA ÁREA TOMBADA...

 

Será improbidade? Na verdade, não somente de calçadas se pode falar. O desinteresse é tão generalizado que em 2016 começamos uma campanha contra o uso das praças e calçadas da área tombada da Cidade Velha e no ano seguinte continuamos insistindo, pois nada tinha mudado.

https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2017/08/esta-fazendo-um-ano.html

As calçadas de liós, são tombadas, mas isso não eximiu nenhum dos proprietários de casas na área tombada, de modifica-las para: 

- permitir que  automóveis entrassem no porão, transformado-os em garagem, ou

- cobrindo com cimento as pedras, para evitar que a agua da chuva entrasse nas lojas, após a cobertura dos paralelepípedos com asfalto, cada vez mais alto.

Em ambos os casos, foram impedidos, os moradores que usam cadeira de rodas ou mães com filhos pequenos, de usa-las. Ninguem tomou providêcias. Resolvemos então fazer uma campanha com banners nas janelas das casas da área tombada... https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2016/09/era-fevereiro-de-2012-periodo-de.html

Não bastando esses fatos não serem reprimidas por  ninguém, aumentaram os locais noturnos na orla, e os clientes começaram a estacionar seu veiculos, nas praças. Durante a campanha eleitoral de 2020, cansamos de sugerir providências cabiveis aos candidatos a serem eleitos... https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2020/09/3-para-os-candidatos-levarem-em.html

Insiste daqui, reclama de lá, o Iphan conseguiu que o prefeito Zenaldo,  ao revitalizar  quatro praças das mais antigas de Belém, colocasse balizadores nas mesmas para defende-las da depredação causada por pessoas incivis. Isso já nos mês de novembro de 2020.

As praças foram inauguradas... e os eleitos tomaram posse.  Os balizadores da praça do Relógio desapareceram antes que alguém pudesse fazer ao menos uma fotografia deles nas calçadas da praça. Os da praça do Carmo começaram a desaparecer com o novo prefeito. Desapareceram também as lâmpadas, a fiação elétrica enterrada, e antes de acabarem de roubar os balizadores do entorno da praça, os clientes noturnos da Siqueira Mendes voltaram a usa-la como estacionamento.

Novamente enviamos um pedido de socorro, que foi mais uma vez ignorado:   https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2021/11/sr.html 


Na noite do ultimo sabado de janeiro, dia 28/01/23, assim estava a praça, 

o que repetiu-se na semana seguinte, dia  04/02.

De nada adiantou, também, que a Guarda Municipal aparecesse todas as manhãs após os furtos de balizadores,  ou mesmo instalasse uma câmera na praça do Carmo...  De noite, os carros voltaram a ocupar, descaradamente, a praça do Carmo nos fins de semana ou quando anunciavam festa nos locais da  Siqueira Mendes... Lembramos que já existiam duas câmeras da CIOP bem em frente da praça, sem alguma função concreta que ajudasse a evitar o que continuavamos a denunciar.


Em todos esses anos, não é que as calçadas da Cidade Velha foram levadas em consideração. A Alepa, além de despejar agua dos condicionadores de ar na calçada da trav. Felix  Rocque, ainda colocou vários postes enormes, que empurraram  para o meio da rua, os pedestres. Enfim, os cidadãos dividem com os automóveis dos deputados  o leito das vias públicas.












Procuramos saber algo mais sobre improbidade administrativa na gestão do patrimônio cultural para entender o que fazer:

https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2022/10/bens-culturais-e-probidade.html

Vem ao caso recordar que, como bens jurídicos resguardados pela LIA temos  o patrimônio público (erário), a moralidade da administrativa, a impessoalidade e a transparência, dentre outros. Assim sendo é o caso de lembrar, também, que agir negligentemente no que diz respeito à conservação  do patrimônio público, está entre os atos de improbidade.

MAS QUEM DEVE CONTROLAR TODA ESSA IMPROBIDADE ?

 


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