Será improbidade? Na verdade, não
somente de calçadas se pode falar. O desinteresse é tão generalizado que em 2016 começamos uma
campanha contra o uso das praças e calçadas da área tombada da Cidade Velha e
no ano seguinte continuamos insistindo, pois nada tinha mudado.
https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2017/08/esta-fazendo-um-ano.html
As calçadas de liós, são tombadas, mas isso não eximiu nenhum dos proprietários de casas na área tombada, de modifica-las para:
- permitir que automóveis entrassem no porão, transformado-os
em garagem, ou
- cobrindo com
cimento as pedras, para evitar que a agua da chuva entrasse nas lojas, após a
cobertura dos paralelepípedos com asfalto, cada vez mais alto.
Em ambos os
casos, foram impedidos, os moradores que usam cadeira de rodas ou mães com
filhos pequenos, de usa-las. Ninguem tomou providêcias. Resolvemos então fazer uma campanha com banners
nas janelas das casas da área tombada... https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2016/09/era-fevereiro-de-2012-periodo-de.html
Não bastando
esses fatos não serem reprimidas por ninguém,
aumentaram os locais noturnos na orla, e os clientes começaram a estacionar seu
veiculos, nas praças. Durante a campanha eleitoral de 2020, cansamos de sugerir
providências cabiveis aos candidatos a serem eleitos... https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2020/09/3-para-os-candidatos-levarem-em.html
Insiste daqui,
reclama de lá, o Iphan conseguiu que o prefeito Zenaldo, ao revitalizar
quatro praças das mais antigas de Belém, colocasse balizadores nas
mesmas para defende-las da depredação causada por pessoas incivis. Isso já nos mês
de novembro de 2020.
As praças foram
inauguradas... e os eleitos tomaram posse. Os balizadores da praça do Relógio desapareceram
antes que alguém pudesse fazer ao menos uma fotografia deles nas calçadas da praça.
Os da praça do Carmo começaram a desaparecer com o novo prefeito. Desapareceram
também as lâmpadas, a fiação elétrica enterrada, e antes de acabarem de roubar
os balizadores do entorno da praça, os clientes noturnos da Siqueira Mendes voltaram
a usa-la como estacionamento.
Novamente enviamos um pedido de socorro, que foi mais uma vez ignorado: https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2021/11/sr.html
Na noite do ultimo sabado de janeiro, dia 28/01/23, assim estava a praça,
Em todos esses
anos, não é que as calçadas da Cidade Velha foram levadas em consideração. A
Alepa, além de despejar agua dos condicionadores de ar na calçada da trav.
Felix Rocque, ainda colocou vários postes
enormes, que empurraram para o meio da
rua, os pedestres. Enfim, os cidadãos dividem com os automóveis dos deputados o leito das vias públicas.
Procuramos saber algo mais sobre improbidade administrativa na gestão do patrimônio cultural para entender o que fazer:
https://laboratoriodemocraciaurbana.blogspot.com/2022/10/bens-culturais-e-probidade.html
Vem ao caso recordar que, como bens jurídicos resguardados pela LIA temos o patrimônio público (erário), a moralidade da administrativa, a impessoalidade e a transparência, dentre outros. Assim sendo é o caso de lembrar, também, que agir negligentemente no que diz respeito à conservação do patrimônio público, está entre os atos de improbidade.
MAS QUEM DEVE CONTROLAR TODA ESSA
IMPROBIDADE ?
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