quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

PRESENTES PARA BELÉM

 

Nos últimos meses, quem gosta de Belém, recebeu dois magníficos presentes:

- a recuperação do palacete Faciola e

- a recuperação de parte do cemitério da Soledade.

Em ambos os casos vimos o Estado a frente do trabalho que foi enorme e valeu a pena. Sabemos que nem tudo foi possível salvar, mas ao menos essas memórias  estão garantidas por algum tempo: do jeito que vemos hoje, nos lembrarão o passado.

Numa das entradas um painel enorme elenca o nome de todos os políticos e técnicos de vários níveis  que participaram daquela empreitada. Justa homenagem.  


Entrando, se tem uma ideia da área com suas arvores altíssimas, em cuja sombra vemos bancos.  É convidativo e inspira tranquilidade.

O cemitério foi aberto ao público mesmo se o trabalho não acabou. Conseguiram aprontar a capela, cuidar do paisagismo, da iluminação, prepararam os caminhos e o pórtico.  Relativamente a infraestrutura o principal foi feito. Isso nos permite de visita-lo e apreciar o trabalho feito e o que ainda estão fazendo.

Nessa primeira etapa, nem todos os tumulos entraram. O trabalho continuará e os cidadãos poderão acompanhar de perto ao visitar a área em questão. Isto serve para valorizar o trabalho, inclusive, daqueles que preenchem de tinta as letras apagadas; daqueles que ajustam a grades dos túmulos mais simples; daqueles que recolhem os pedaços de frisos e estátuas perdidos naquele entorno. Valoriza-se assim o trabalho de todos.













Na alameda principal, que termina na capela onde se encontra N. Sra. da Solidão, vemos 
 alguns dos túmulos principais.







                        Nossa Senhora da Solidão, cedida, temporariamente, pelo Museu de Arte Sacra.








Belém merecia esses presentes, faz tempo. Já perdemos um bocado de prédios e outros estão seguindo o mesmo caminho... se pararem nesses ai.



Que os próximos aniversários de Belém, nos tragam novos restauros e recuperação da nossa memória histórica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário