TALVEZ SEJA O CASO DE PENSAR NO QUE ESTE VIDEO
DEMONSTRA, RELATIVAMENTE A TREPIDAÇÃO,
FRUTO DE SONS E RUIDOS VÁRIOS.
https://www.facebook.com/estudoquantico/videos/461530521262493/
Cidadania é o exercício de direitos e a cobrança
de deveres de cada um e de todos.
Baseados nessa frase é que pedimos a atenção de todos. Agora que vimos o video, vamos pensar na poluição sonora da Pça da Sé onde temos duas
igrejas, concorridissimas para casamentos nos fins de semana, e na frente da
ALEPA, onde ocorrem manifestações com trios elétricos...além das demais ruas
dessa área tombada.
Lembramos que a CONAMA limita o nível sonoro de dia a 55 dB e à noite a 50 dB, em áreas como aquela tombada.
Lembramos que a
- CÍRIO
Esta nossa festa, com todas as
transladações da N. Sra de Nazaré é causa de um enorme volume de poluição, causados pelos fogos que acompanham sua movimentação. Todos, abslutamente
todos se sentem no direito de fazer barulho, ignorando, sempre
todos, os decibeis previstos nas normas. É o caso de perguntar, francamente, qual necessidade existe de provocar toda essa poluição? Alguém sabe explicar isso? Onde
está prevista a obrigatoriedade desse barulho todo? A que pro?
A questão cultural, usada como
desculpa, não deve servir de cobertura para os abusos que se notam e os danos
que provocam, Não seria mais civil, ao menos, respeitar os decibeis previstos,
caso não se queira usar os fogos que não fazem barulho e que são produzidos
aqui no nosso Estado? A queima de fogos a noite, pode muito bem ser substituida com
aqueles que não fazem barulho e fazem, do mesmo jeito um belo efeito.
- CARNAVAL
É considerado o maior, mas não
único, provocador de trepidações, através de trios elétricos. Isto
começou quando a Fumbel, praticamente excluiu os blocos com bandinhas e
mascarados que frequentavam a área tombada da Cidade Velha, a partir de 2012.
(https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2012/02/normal-0-21-false-false-false.html)
A transformação do nosso
carnaval em carnaval tipo bahiano, com abadás e trios elétricos, se
desenvolveu rápidamente, assim como a poluição sonora
(https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2014/02/balanco-de-um-sabado-de-carnaval-em.html).
O problema tinha se alargado com a invenção das 'concentrações' em praças
tombadas. A CidadeVelha não era mais so passagem de blocos, era estackonamento
também. Tivemos que esclarecer nossa posição visto que os abusos aumentavam. (
https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2015/02/carnaval-2015-esclarecimentos-da-civviva.html
). Uma liga de blocos foi criada e a situação so fez piorar a tal ponto
que em 2019 os trios elétricos foram proibidos na Cidade Velha, depois
que a DEMA certificou que superavam os 100 decibes, enquanto as normas falavam
de, somente 50.
Esta Associação também saiu as
ruas para certificar a poluição sonora em seis pontos diferentes da área tombada, por onde
passavam os 'blocos', confirmando os dados da DEMA, da Sé até a Tamandaré,
passando pela Pça do Carmo. Um mes depois do fim do carnaval, voltamos as ruas
para verificar a poluição depois do carnaval. Na Pça do Carmo o resultado foi,
praticamente, do mesmo nivel da poluição verificada no periodo carnavalesco.
- CASAMENTOS
52 semanas multiplicado por
dois dias (sexta e sabado): 104 dias usaveis para ceremonias de casamento
em cada igreja, o que resultaria, visto que são duas igrejas na praça da Sé, as
mais concorridas: 208 casamentos por ano. Mas ainda temos a igreja do Carmo e a
de S. João onde acontecem menos casamentos.
Digamos que matrimonios não
acontecem todo fim de semana, então vamos arredondar para 150 casamentos por ano nas
quatro igrejas da área tombada. Em ao menos 100 desses casamentos, acontece, na
saida dos noivos, que façam uma saraivada de fogos de duração media de 10
minutos, como os do Cirio. Quem querem acordar com todo esse barulho? qual é a intenção de tanta poluição. Vamos
somando os dias de poluição maciça...
- FESTAS SANTIFICADAS.
Acontece em frente as igrejas da área tombada. A de
Sto. Alexandre serve para festejarmos a Padroeira de Belém. Este ano festa vai do
dia 23/08, a 01 de setembro p.v. Na igreja obra prima do Landi,
a de S. João Batista, dura de oito a dez dias, no mes de junho.
Em ambas as festas, todas as
noites tem espetaculos com bandas musicais cujos decibeis ultrapassam de muito
os 50 previstos nas normas. Fogos acontecem depois dos espetaculos. Podiam usar
aqueles que não fazem barulho... em vez, não.
A essas duas ocasiões se deve
acrescentar os fogos no dia de N. Senhora do Carmo, ao menos. Quem querem
acordar, é o caso de perguntar, também?
- AUTO DO CÍRIO
Até dois anos atras, durante o
mes de setembro, aconteciam, na praça do Carmo, os ensaios do Auto, durante
duas horas, com decibeis muito superiores ao que ditam as normas. Não tinha
onibus para os participantes que chegavam em grupinhos. Tinha merenda, para
quem quisesse comprar...
Com até uma hora de atraso, o
cortejo sai da frente da Igreja do Carmo, onde fica estacionado o trio
elétrico. Nunca sai na hora marcada, mas o trio começa a fazer suas
provas rumorosas na hora certa.
Depois tem as homenagens em
frente a duas igrejas tombadas; na frente o HGPa, também tombado e estacionam
para as finalizaçoes entre dois outros monumentos tombados: o MEP e a
Prefeitura. A batucada vai pela madrugada...até que soltam a santa...seguida de
fogos.
- MANIFESTAÇÕES VÁRIAS
A presença da Alepa assim
como do Tribunal e do MEP, também é chamariz de outro tipo de aglomeração
de pessoas que ali vão defender seus direitos...com trios elétricos. No
entorno, os prédios tombados ressentem pela trepidação provocada quase que
diariamente, mesmo se nem sempre com poluição sonora. So a Alepa sabe quantas
manifestações acontecem perto dos tres prédios tombados que tem no seu entorno, e a poucos metros de outros.
- EVENTUAIS
Pode acontecer, nas quatro
praças da área tombada, outras manifestações ocasionais. Sejam elas para
divertir o povo (organizadas por orgãos publicos e particulares) que para
chamar atenção dos juizes do Tribunal e do Prefeito. Normalmente com som automotivo
ou trios elétricos. A isso tudo temos que acrescentar os locais, bares ou casas
de familia, que abusam dos decibeis o ano inteiro.
Em nenhum dos casos citados, os decibeis são aqueles previstos nas normas. Essa incivilidade é acobertada por quem não faz o seu dever, fiscalizando o respeito das leis por todos.
Não cremos que os urubus
sejam os principais causadores de danos aos telhados de igrejas, museus e
outros prédios. Os fogos, que soltam do lado desses prédios tombados, em vez, sim,
resultam ser inimigos da construção inteira.
A esses "eventos"devemos acrescentar a trepidação
provocada pelo transito de carretas, onibus, vans e afins além das
buzinas. Esse problema é área da SEMOB que, gostariamos de saber se tem dados a
respeito.
Agora, depois de
calcular o que isso tudo provoca nos prédios da área tombada, vamos lembrar dos
moradores e seus direitos. Varias leis falam do argumento e aqui as elencamos,
caso alguem queira se certificar se existem ou não normas a respeito: https://civviva-cidadevelha-cidadeviva.blogspot.com/2017/08/a-tv-e-poluicao-sonora.html
Se o video acima tem razão relativamente ao que 'barulho/ruidos' podem
causar ao nosso patrimonio histórico, as pessoas e animais, o que esperamos
para tomar providências, ao menos pretendendo o respeito dos 50 decibeis
previstos nas normas em vigor...
No caso do carnaval na Cidade Velha: retorno das bandinhas e afastamento dos blocos para longe da área tombada, onde o numero de moradores seja insignificante (ex. Praça Dalcidio Jurandir, Pça Princesa Izabel, etc).
Na Tamandaré mora um Juiz que, anos atras conseguiu que o MPE proibisse o
carnaval naquela rua,e o Dr. Benedito Wilson concordou.
ESTES SÃO OS PRINCIPAIS CAUSADORES DE DANOS AO NOSSO PATRIMONIO. POR QUE NÃO ENFRENTA-LOS APLICANDO O QUE ESTÁ ESCRITO NAS LEIS???
Porque não se reune em um regulamento especifico para a nossa realidade, as normas relativas a defesa do nosso patrimônio? No Plano Diretor, ao menos um capitulo inteiro deveria tratar todos os problemas relativos a defesa da área tombada.
ESTES SÃO OS PRINCIPAIS CAUSADORES DE DANOS AO NOSSO PATRIMONIO. POR QUE NÃO ENFRENTA-LOS APLICANDO O QUE ESTÁ ESCRITO NAS LEIS???
Porque não se reune em um regulamento especifico para a nossa realidade, as normas relativas a defesa do nosso patrimônio? No Plano Diretor, ao menos um capitulo inteiro deveria tratar todos os problemas relativos a defesa da área tombada.
PORÉM, SEM FISCALIZAÇÃO PERMANENTE,
NADA SE RESOLVE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário