DIA 26 DE NOVEMBRO DE 2017 foi apresentado aos cidadãos de Belém, o livro de Ernesto Feio Boulhosa, 400 ANOS DA PAROQUIA DE N. SRA. DA GRAÇA - CATEDRAL DE BELÉM.
Paraense de Ponta de Pedras, Ernesto, morador da Cidade Velha, e autor de outros livros onde relembra sua infância, resolveu, desta vez, falar da sua Paroquia; do trabalho religioso desenvolvido na área de abrangência da Igreja de N. Sra da Graça, ou seja, da, hoje, Catedral de Belém.
Diz ele que em 1617, numa construção "feita de taipa de pilão e palha" foi "conferido o pastoreio da Freguesia ao Padre Manoel Figueira de Mendonça". Ele chega na, então chamada Cidade, em "18 de outubro de 1618, vindo de Pernambuco" entrando para a historia "como primeiro vigário em terras de toda a Amazônia..."
Inicia desse modo a contar a historia do apostolado de "jesuitas, religiosos voluntários e padres seculares" na "...pobrezinha Casa de Deus consagrada a Nossa Senhora da Graça".
O polo central do livro é o processo de evangelização na Amazonia: a chegada dos Capuchinhos, dos Mercedários; quem tomou parte, quem participou, quem comandou; os problemas que encontraram. Facil de ler e entender.
Ao contar essa história, é natural que se fale da igrejinha que se transformou em Catedral: como, quando e porque isso aconteceu; das dificuldades encontradas para edificar a Sé que temos hoje; da participação de Landi nessa historia e a elevação da Diocese do Pará a Arcebispado.
Ter um livro desse em casa é necessário, principalmente para quem mora na Cidade Velha....mas, seria aconselhavel a leitura a todos os paraenses. Vamos ser transportados a outros tempos e descobrir tantos fatos interessantes.
A falta de livros sobre Belém, é um fato notório aos turistas. Os estudos, as monografias de fim de curso, publicadas, nem sempre agradam os leitores, a causa das muitas citações. Não é o caso do livro do Ernesto, mesmo se encontramos algumas delas.
Parabéns Ernesto Feio Boulhosa .
A Cidade Velha agradece.
Dulce Rosa de Bacelar Rocque
Presidente Civviva
Fotos de Advaldo Lima
Parabens ao Ernesto, escrever um livro é sempre um desafio.
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