Recebi de Portugal esta ideia que melhora, e muito, o que propus à sub comissão dos 400 anos. Pedi ao autor autorização para publica-la.
Prezada Dulce,
Estou solidário com a sua reivindicação junto a comissão dos 400 anos
da Prefeitura de Belém de implantar uma sinalização educativa na
Cidade Velha e, porque não em toda a cidade, com o propósito de
servir de elo entre o poder público e a população, aumentando a
possibilidade das pessoas preservarem, por melhor conhecerem, o seu
patrimônio.
A UNAMA afixou placas com desenhos e informações sobre o
patrimônio belemense em vários locais da cidade, do jeito que
entendo você está sugerindo. Há duas delas nas entradas frontal e
lateral do parque do Museu Goeldi.
Quanto a estas placas existentes, eu sugeriria o aperfeiçoamento
dos materiais utilizados para que aumente a resistência ao nosso
clima e vândalos.
Para corroborar com sua argumentação, apresento a seguir idéia
s que coletei aqui em Lisboa, onde me encontro estudando.
Toda praça e os parques públicos daqui de Lisboa possuem em
sua entrada principal uma placa padronizada no modelo abaixo,
com informações de interesse do cidadão e do turista sobre o espaço.
(as fotos não consegui salvar)
Para darmos um passo a frente em nossa Belém, podiamos adesivar
nas nossa s novas placas uma etiqueta com um código de barras que
ao ser lido por qualquer smart phone poderia remeter a informações
mais detalhadas sobre o local, monumento, bairro, etc. na internet.
Em várias praças e parques públicos de Lisboa, encontra-se: quiosques
“Life Trail” dispostos em seus jardins que apresentam instruções de
exercícios (alongamento, aquecimento, Yoga e outros) para combater
doenças do corpo e da mente.
As regras de uso de parques infantis localizados nas praças públicas
estão dispostas em placas como as que apresento a seguir. Há telefones
de emergência, responsáveis e informações sobre a validade do
tratamento dado ao piso em pedrinhas onde as crianças brincam.
Acessibilidade é uma preocupação constante nos espaços públicos e nos
privados aqui em Lisboa. Apesar da topografia da cidade, há ciclovias
em várias zonas.
Atualmente estão introduzindo elevadores e escadas rolantes nas
estações do metrô mais antigas. Apesar da crise, há obras em vários
locais.
Toda obra em prédio público ou privado tem que ser detalhadamente
analisada pela Câmara Municipal de Lisboa, e isto aqui é levado a
sério mesmo. Abaixo um exemplo de obra no centro histórico de
Lisboa, sinalizada, com tela de proteção para que absolutamente nada
venha a cair sobre os cidadãos e turistas.
Aqui há inúmeros problemas parecidos com os que temos em Belém.
No entanto, a manutenção do patrimônio e o trato com a coisa pública
é uma constante em todos os locais por onde tenho andado e estudado.
As atrocidades que você tem relatado em relação ao descaso com a
nossa “Cidade Velha” não têm como ser desconsideradas se fossem
praticadas aqui. Há inúmeras formas do cidadão apresentar uma
queixa a Câmara Municipal sobre os serviços prestados pelas
instituições públicas ou qualquer outra questão e a Câmara tem prazo
para apresentar a solução.
nossa “Cidade Velha” não têm como ser desconsideradas se fossem
praticadas aqui. Há inúmeras formas do cidadão apresentar uma
queixa a Câmara Municipal sobre os serviços prestados pelas
instituições públicas ou qualquer outra questão e a Câmara tem prazo
para apresentar a solução.
Apesar da crise por que passa o país há obras em todos os locais. Aqui
houve investimento público em mobilidade urbana e há vias de
circulação com metrô, ônibus, trens urbanos, elétricos e muitas vagas
de estacionamento, todas sinalizadas e com multas pesadas aos
infratores. Há muitas vagas de estacionamento subterrâneo e todas
elas pagas.
Por enquanto eram estas as imagens que lembrei poderiam auxiliar nas
discussões em curso. Gostaria de escrever e apresentar muito mais
sugestões mas estou no meio de uma etapa de muita leitura técnica
relativa ao meu estudo sobre a Paisagem Sonora Urbana e qualquer
hora é preciosa.
Rogo todos os dias ao bom DEUS que encontre uma Belém melhor
quando voltar em 2016.
quando voltar em 2016.
Abraços,
Antonio Carlos Lobo Soares
PS: Pena que as fotos não consegui salvar....
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