sábado, 3 de março de 2012
Perigo em porto do Marajó
Senhores
Estou pedindo que me ajudem a divulgar e pedir providências para que se acabe com a situação de improviso e risco que é o desembarque no local de maior apelo do turismo no Pará, que é o Porto da Foz do Rio Camará, a porta de entrada para o aprazível Marajó das praias e das fazendas.
Quero eu estar enganado em alertar para aquilo que classifico como mais uma Crônica de uma Tragédia Anunciada.
Inadmissível e vergonhoso que se faça um investimento como foi feito e se tenha uma condição de desembarque tão improvisada, incômoda e arriscada como é atualmente naquele ponto onde transitam senhoras crianças e idosos.
Além do mais a ponte metálica aparenta estar de fora das especificações de material, de soldagem e tratamento para que está se destinando.
A conexão da rampa metálica com o trapiche de concreto é feita por intermédio de uma peça de madeira amarrada com cordas de nylon.
Devemos lembrar ainda, que peças de metal submetidas a esforços indevidos, entram em fadiga e podem se romper.
A inclinação da ponte metálica na baixa mar é ingrime de mais para o trânsito de pessoas normais, o que se agrava para crianças, idosos e portadores de necessidades carregando seus pertences ou não. A situação é vexatória.
Seria de bom grado cobrar de quem fez o serviço, da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART , documento tirado junto ao CREA e que legaliza tecnicamente as obras de engenharia.
O problema é causado pelo comprimento excessivo do trapiche que avança demais sobre o canal e para o flutuante.A distância curta, impede que a rampa tenha a inclinação atenuada para o transito normal de pessoas.
A solução seria construir mais perto da margem, um pequeno anexo ao trapiche , que desse a distância necessária, para a inclinação suficiente na baixa mar, da rampa que ligaria o flutuante a esse anexo.
Logicamente que a solução passaria por um projeto de engenharia bem elaborado, o que parece não ter havido para a situação estabelecida naquele local atualmente.
Anexo estão algumas fotos para ilustrar o que digo.Pena que as mesmas não sejam de qualidade, visto que foram feitas com equipamento de pouco recurso.
Achamos entretanto, que as fotos sejam dispensáveis, visto que a situação é do conhecimento público, mas que infelizmente não a achamos arriscada o suficiente para que cobremos as providências devidas.
Coloco-me a dispor para buscar solução para a situação.
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Alonso Edler Lins Eng. Eletricista Sênior
CREA 4.340-D
(091)8835-5410
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Gostei da ênfase na postagem; quem dera se a maior parte dos meus conterrâneoos paraenses agissem assim, tal como fez o Eng. Alonso Edler Lins. Avistar um problema e não fazer nada é sinônimo de indiferença cidadã. Parabéns ao blog pela temática, assim como pelo que já conseguiu reunir na página.
ResponderExcluirFaço questão de destacar o Laboratório de Democracia Urbana aos interlocutores atentos do meu Na Mira do Leitor.
Outro ponto: é possível informar se alguma providência já foi empreendida elas autoridades quanto à segurança dos passageiros, ali no Porto de Camará? Grata pelas notícias.
Prof. Doralice,
ResponderExcluiraté agora não tivemos alguma noticia a respeito. Cerca de um mes atras, outra reclamação foi feita a respeito dos portos da ilha do Marajó.
Obrigada pela visita. Continue nos seguindo.
Em amizade
Dulce Rosa de Bacelar Rocque,
Presidente CiVViva
Está horrível e perigoso. Tragédia anunciada. Parte da estrutura metálica já danificada, solta, desconectada.
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