Por falar em calçadas, aquelas de
liós são tombadas, e abandonadas, como outras, também.
Não
somente muitos prédios históricos ou antigos estão abandonados na Cidade Velha,
mas as calçadas, sejam elas de lios ou de pedras artisticamente
trabalhadas, também.
A
maior parte daquelas de liós, em vez, foram cobertas de cimento, principalmente
a causa da água da chuva que entrava nas lojas, apos terem inciado a asfaltar a
Cidade Velha. Quando a rua era coberta de paralelepípedos, a água da chuva
conseguia ser absorvida em pouco tempo.
A PERCOLAÇÃO, ou seja, o fluxo da
água, por gravidade, que entra no solo e vai alimentar lençóis de água
subterrânea, parou de acontecer. O mais importante da percolação era a
subtração de volume de água pelo solo, volume esse que deixava de escoar pela superfície.
Quando começaram a colocar o asfalto
em cima dos paralelepípedos a agua não
percolava como antes e escorria pela sarjeta. A medida que colocavam outra
camada de asfalto em cima do precedente, maior
era o numero de casas invadidas pela agua que não tinha mais como ser absorvida
na rua.
Apenas iniciavam as chuvas,
a água invadia as lojas e os proprietários se sentiam obrigados a levantar as
calçadas para evitar danos, inclusive aos produtos que vendiam. Nota-se a altura diferente das calçadas, principalmente em frente as lojas da Dr. Assis, fato esse que não aconteceu simultaneamente.
Hoje,
andar pelas calçadas que um dia foram de liós é uma parada...
Quando não tem veiculos estacionados, estão quebradas, ou lisas; quando ja
estão acimentadas, possuem degraus, uns até bem altos.
Quem
nos governa precisa lembrar que a Cidade Velha, é velha,
inclusive de fato. A maior parte dos moradores da área tombada tem mais de
sessenta anos e devem enfrentar essa gara de sobe e
desce na Dr. Assis.
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